sábado, 19 de dezembro de 2009

PERU DE NATAL RECHEADO

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O Natal é uma das festas preferidas de muita gente. Não só pelos presentes, mas também pelas comidas, que são saboreadas durante a noite do dia 24. Alguns comem frutas, outros bolos acompanhados de vinhodo Porto.
No entanto, o peru geralmente é o principal alimento da ceia natalina. Há vários modos de preparar um peru de natal, desde os mais sofisticados até os mais simples.
Veja abaixo uma receita de como fazer o tradicional peru de natal.
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Receita de Peru de Natal


Ingredientes:
- 1 peru com 4 kg
- 150 g de carne de porco
- 150 g de fiambre
- 150 g de presunto
- 50 g de bacon
- 200 g de miolo de pão
- 1 cebola
- 1 cenoura
- 2 dentes de alho
- 6 colheres de sopa de margarina
- 2 ovos
- 1 colher de sopa de pickles
- 1 laranja
- 1 limão
- Vinho branco q.b.
- 1 pau de canela
- 1 colher de chá de cravinho
- 1 raminho de tomilho
- Fio de cozinha
- Sal, pimenta e salsa q.b.


Preparação:
Coloque o peru num recipiente e tempere-o com sal, sumo de laranja, sumo de limão, vinho branco, 1 pau de canela, 1 colher de chá de cravinho e 1 raminho de tomilho e deixe marinar durante 24 horas. Coza a cenoura e os ovos. Refogue a cebola e os alhos picados, numa colher de sopa de margarina. Adicione a cenoura cortada em pedacinhos. Coloque este preparado na picadora e junte a carne de porco, o fiambre, o presunto, o bacon, o miolo de pão, os pickles, os ovos e a salsa picada; triture e tempere com sal e pimenta. Recheie o peru com este preparado, ate-o com fio de cozinha e coloque-o num tabuleiro. Derreta a restante margarina e regue o peru com ela. Leve ao forno a 190º C, entre 3 e 4 horas. Antes de servir retire o fio de cozinha.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AZEVIAS DE GRÂO

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Azevias de Grão


Ingredientes:
Para a massa:
1\2 kg de farinha de trigo
1 colher de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de banha
sal refinado
1 colher de sopa de brandy
1 laranja grande
azeite para fritar
açúcar e canela para polvilhar

Para o recheio:
1\2 litro de grão
1\2 kg de açúcar amarelo
2,5 dl de água
1 limão
1 colher de sopa de canela moída

Preparação:
Deite a farinha peneirada num alguidar, junte-lhe as gorduras amolecidas e um pouco de sal. Misture com as mãos até a gordura ser absorvida. Adicione o brandy, o sumo de laranja e as raspas das casca da mesma. Amasse e, aos poucos, acrescente água até obter uma massa tendível. Tape com um pano e reserve. Depois de demolhado de um dia para o outro, escorra o grão e esfregue-o com as mãos para soltar as peles. Lave várias vezes, retirando as peles. Coza o grão limpo até ficar macio. Escorra e reduza a puré. Prepare uma calda deixando ferver durante 10 minutos o açúcar, a água e a casca ralada do limão. Junte o polme de grão e a canela moída. Apure até o doce fazer estrada no fundo do tacho. Junte uma colher de sopa de sumo de limão e deixe arrefecer. Estenda a massa com um rolo sobre uma tábua enfarinhada. Corte em pedaços e, em cada um, deite uma colher de doce. Dobre a massa e recorte à volta. Frite as azevias em bastante azeite. Escorra o excesso de gordura sobre folhas de papel absorvente. Polvilhe com açúcar misturado com canela.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FRANCESINHA

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RECEITA DAS FRANCESINHAS

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Ingredientes (para 4 pessoas):
Molho:
• 2 cebolas
• 3 dentes de alho
• 1 folha de louro
• 60 g de margarina
• 2 colheres de sopa de polpa de tomate
• 1 dl de vinho do porto
• 1 dl de vinho branco
• 1 colher de chá de piripiri
• 2 colheres de sobremesa de farinha
• sal qb
• 2.5 dl de caldo de carne Francesinha:
• 8 fatias de pão de forma
• 4 bifes
• 4 fatias de fiambre
• 4 fatias de queijo flamengo
Preparação:
Molho:
Pique as cebolas e os dentes de alho e leve a alourar com a folha de louro em metade da margarina.
Quando a cebola estiver loura junte a polpa de tomate e regue com o vinho branco e o vinho do porto.
Adicione o caldo de carne e tempere com o piripiri. Deixe ferver suavemente durante cerca de 15 minutos, polvilhe com a farinha e deixe engrossar, mexendo sempre para não pegar ao fundo. Retire o louro e mantenha o molho quente. Francesinhas:
Aqueça as fatias de pão de forma. Frite os bifes de ambos os lados na restante margarina.
Tempere com uma pitada de sal e coloque cada bife sobre uma fatia de pão de forma. Por cima, disponha uma fatia de fiambre e outra de queijo. Cubra com a outra fatia de pão e leve ao formo até o queijo estar derretido. Sirva as francesinhas regadas com o molho bem quente.









As francesinhas nasceram no Porto, “inventadas” na década de sessenta por um emigrante regressado de França.
Ele decidiu dar um toque especial a uma receita tipicamente francesa, chamada "croque-monsieur". Esta especialidade típica é um snack muito apreciado nos restaurantes e cafés franceses.
Este iluminado homem teve a feliz ideia de improvisar e adaptar este prato aos nossos ingredientes e à nossa cultura, adicionando ao nosso paladar a magia de um molho que é a alma da receita.
Transformou um “simples” "croque-monsieur" em algo com mais alma, a transbordar de vida e de substância. Algo que qualquer português ou portuense nunca teria imaginado ser possível comer até à altura.
Depois do caldo verde, das tripas, da broa e do bacalhau à Gomes de Sá, eis então que nasce a única receita gastronómica original portuense do século XX. A Francesinha.
Este “estrondoso” prato é hoje em dia uma das mais apreciadas iguarias da cidade, e é a especialidade de vários restaurantes locais dos mais chiques aos mais populistas.
A francesinha é portanto um prato do povo, para o povo comer, e presentemente com imensas variantes de receitas, (com variantes inclusivamente vegetarianas imagine-se) mas sempre com o mesmo espírito, de maneira a satisfazer todos os diferentes gostos das nossas gentes.
A que patamar de popularidade nacional chegará esta receita será algo difícil de prever. Aquilo que de facto se pode dizer é que quem cá vem e prova, geralmente regressa.
Já inclusivamente houve um projecto de transformar a francesinha numa espécie de “pizza-hut” especializada, com entregas ao domicílio, projecto o qual parecia uma ideia fantástica, mas que não vingou, assim como a criação da cadeia de restaurantes “Francesinhas & Companhia”, que também já fechou as suas portas.
Poderá dizer-se que a francesinha pertence apenas aos restaurantes e cafés mais tradicionais do Porto ou sofrerá uma globalização ao país?
O futuro nunca se sabe, e uma coisa é certa: Cá estaremos nós a provar muitas e suculentas francesinhas, no restaurante ou em casa, no Porto ou em outro lado qualquer.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Pratos de Natal Por Regiôes e Tradiçôes

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Pratos de Natal em portugal por regiôes e ilhas,com os seus doces e tradicôes.


Alentejo


Noutros tempos, o galo era o manjar escolhido para celebrar a Consoada. Hoje em dia, Come-se bacalhau cozido com couve, e no dia 25 de Dezembro, Peru recheado com carnes e enchidos alentejanos.
Para adoçar a boca, nada melhor do que azevias de grão ou batata doce, coscorões e carolo, que é um doce feito com bolinhas à base de massa de pão, canela e açúcar, que são cozinhadas no forno e servidas polvilhadas de açúcar.



Algarve

Ao contrário dos alentejanos, os algarvios não esqueceram o galo, embora tenha que competir com o bacalhau pelo lugar à mesa da Consoada. No almoço de Natal, come-se o peru recheado, assado no forno.
As empanadilhas (doce semelhante à azevia), as broas de milho, as rabanadas e as filhós adoçam a boca dos comensais, nesta altura do ano.


Açores


Nos Açores os pratos natalícios são diferentes dos que se comem no continente. A galinha é a estrela da quadra e é comida em canja, assada e guisada. Outras carnes, como a de porco e de vaca, também têm o seu lugar nas mesas da Consoada e do dia de Natal, neste arquipélago.
Os doces são variados e passam pelas rabanadas, os bolos secos e o arroz doce. Cada família faz o seu licor em casa e é costume visitar os vizinhos e provar as diferentes bebidas, conta o Serviço Portugês de Gastronomia e Hotelaria.

Madeira


No arquipélago da Madeira a quadra natalícia é celebrada de forma diferente. No dia 24 de Dezembro, comem-se espetadas e, no dia de Natal, o menu é constituído por carne em vinha-e-alhos (carne de porco cortada aos cubos temperada com vinho e alho) e canja de galinha.
No fim, não faltam vários licores e bolos, como o tradicional bolo de mel da Madeira, o bolo de noz ou de abóbora.

Entre Douro e Minho

No arquipélago da Madeira a quadra natalícia é celebrada de forma diferente. No dia 24 de Dezembro, comem-se espetadas e, no dia de Natal, o menu é constituído por carne em vinha-e-alhos (carne de porco cortada aos cubos temperada com vinho e alho) e canja de galinha.
No fim, não faltam vários licores e bolos, como o tradicional bolo de mel da Madeira, o bolo de noz ou de abóbora.


Tràs Os Montes E Alto Douro

A ementa da Consoada é semelhante à do Minho, o polvo e o bacalhau também são cozidos e servidos acompanhados por batatas cozidas e couve portuguesa.
Pela noite dentro, comem-se vários doces, como as passas e os frutos secos, as migas doces e as filhós de jerimú (abóbora-menina).
No almoço de Natal, predominam as carnes. A refeição começa com uma canja de galinha, seguida de um assado, que pode ser de peru, leitão, borrego ou porco.


Beiras

Nas Beiras, a Consoada é celebrada com uma refeição de bacalhau cozido com batatas e couve, com o cabrito assado no forno a suceder-lhe no dia de Natal, acompanhado por batatinhas assadas.
Os doces são variados, com as habituais rabanadas, os sonhos, as filhós do joelho (são tendidas no joelho, o que lhes dá uma forma única) e o bolo torto, que é confeccionado com a massa das filhós.


Estremadura




Na Estremadura o Natal tradicional passa pelo bacalhau acompanhado de batatas e couves cozidas na Consoada e o Cabrito assado no dia de Natal, com batatinhas.
As broas, feitas à base de batata doce, são presença constante nas mesas desta zona do país, acompanhadas pela aletria, as fatias douradas, as azevias e as filhós.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Bacalhau de Consoada no forno com camarâo

Com a chegada do Natal, começam também uma série de rituais que marcam esta época do ano. As famílias reúnem-se, trocam-se prendas e a quadra é celebrada com pratos e doces especiais. A melhor toalha de mesa é cuidadosamente engomada, e escolhem-se os melhores pratos, copos e talheres para receberem os manjares típicos de cada região.
O bacalhau é, inegavelmente, o «rei» na cozinha portuguesa. E no Natal não é excepção, com vários pratos nos menus da consoada e do dia de Natal






Bacalhau de Consoada no forno com Camarão




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É um bacalhau para a ceia da consoada, às postas, assado no forno com batatas, azeite, alhos, amêijoas, mexilhões, camarões e coentros. É acompanhado de esparregado ou grelos cozidos.


4 pess.
Ingredientes
bacalhau grosso demolhado 4 postas
alho 8 dentes
batatas pequenas 800 g
azeite 0.50 l
ameijoas 400 g
mexilhão 400 g
camarões médios 16 und.
coentros 1 ramo
sal e pimenta q.b.
Como fazer Bacalhau de Consoada no forno com Camarão
1 .Descasque os alhos e corte-os às lascas. Descasque as batatas deixe-as inteiras e lave-as. Escolha os coentros, lave e pique-os.
2 Cubra o fundo de uma assadeira com azeite, coloque o bacalhau e em cima deste os alhos. À volta, disponha as batatas e regue com o resto do azeite. Tempere as batatas com sal e pimenta e leve ao forno a assar.
3 Cinco minutos antes de acabar o assado do bacalhau junte os mariscos e regue com o próprio molho. Polvilhe com os coentros e deixe mais 5 minutos no forno. Sirva acompanhado de esparregado ou de grelos cozidos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GIGOT D'AGNEAU- PERNIL DE CORDEIRO

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GIGOT D’AGNEAU AVEC HARICOTS BLANCS

(Pernil de Cordeiro com Feijão Branco)

Ingredientes:
Para o Gigot:
• 1 pernil de cordeiro de mais ou menos 1,800 kg
• 1 colher de sopa de sal
• 1 colher de café de pimenta-do-reino branca, moída
• 1/2 colher de café de tomilho em pó
• 8 dentes de alho
• 1 colher de sopa de manteiga

Para o Feijão-Branco:
• 500g de feijão branco escolhido e lavado
• 3 colheres de sopa de manteiga
• 1 cebola grande picada
• 1/2 chávena de chá de vinho branco seco
• 4 tomates sem peles e sem sementes, cortados em quadrados de 1cm
• 1 dente de alho picado
• sal e pimenta-do-reino branca, moída, a gosto
• 400 g de cordeiro cortado em cubos de 2 cm

Preparação:
Gigot:
Limpe bem o pernil, retirando excessos de gordura e sebo. Retire também a glandûla que fica na perte de trás, perto do joelho. É mais fácil pedir ao açougueiro que tire essa glândula, que dá um gosto forte a carne. Misture o sal, a pimenta e o tomilho. Corte os dentes de alho em tirinhas finas. Com uma faca fina e afiada, faça pequenas incisões no pernil e vá colocando as tirinhas de alho. Esfregue muito bem a mistura de sal, pimenta e tomilho. Esquente o forno. Fogo médio (entre 180 e 200 C). Unte o pernil com a manteiga. Coloque o pernil na assadeira, de preferência sobre uma grelha e leve ao forno por 1 hora, para conseguir um pernil mal passado.
Feijão Branco:
Coloque o feijão de molho e deixe por várias horas. Pode-se colocar de molho na véspera. Cozinhe até que ele fique macio, perto de 1 a 2 horas, dependendo da qualidade do feijão. Esgote e reserve. Esquente 2 colheres de manteiga numa panela e frite rapidamente a cebola picada em fogo médio, até ficar transparente, mas sem mudar de cor. Acrescente o vinho e deixe reduzir até que sobrem apenas duas colheres de sopa de líquido. Junte os tomates, baixe o fogo, salgue e apimente e coloque o alho. Deixe cozinhar durante 20 minutos. Acrescente o feijão e a manteiga restante, misture bem e deixe por mais 5 minutos no fogo. Verifique o tempero.


Modo de servir:
Retire o pernil do forno e coloque numa travessa pré-aquecida. É bom também providenciar pratos quentes para servir o cordeiro. Coe e coloque o suco do assado numa molheira, ao lado. Sirva o feijão branco numa travessa separada. Corte o pernil em fatias finas, à mesa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pézinhos De Coentrada

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Pézinhos de Coentrada


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Ingredientes:
• 6 pés de porco
• sal
• 2 cebolas médias
• 4 dentes de alho
• 2 cenouras
• 2 colheres (sopa) de banha
• 2 colheres (sopa) de azeite
• 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
• 1 chávena de caldo de carne
• pimenta
• coentros frescos
Confecção:
De véspera, salgue os pés de porco.
Deixe-os de molho durante algumas horas para retirar o excesso de sal.
Raspe-os com uma faca.
Escalde-os escorra-os e lave-os muito bem.
Coza-os, cobertos de água até ficarem macios.
Escorra e corte-os em pedaços grandes.
Numa caçarola, aqueça a banha e o azeite e refogue ligeiramente as cebolas e os dentes de alho picados e as cenouras cortadas em pedaços.
Quando a cebola começar a lourar, junte-lhe a farinha em chuva, mexendo bem.
Refogue e adicione o caldo de carne ou, na sua falta, a mesma porção da água de cozer os pés.
Deixe ferver e junte-lhe os pezinhos.
Rectifique o sal, tempere com piripiri e polvilhe com coentros picados.
Apure bem e, se achar necessário, junte um pouco de caldo.
Sirva quente sobre fatias de pão torrado.

O PRAZER DE COMER ALENTEJANO

Descobrir a gastronomia alentejana é seguramente um prazer. Inspirada na trilogia mediterrânea – pão, azeite e vinho – aliada à metalúrgica do ferro e à inserção da roda do oleiro, as comunidades que por aqui existiram associaram as ervas aromáticas aos outros produtos da terra e enraizaram a sua dieta alimentar. Ao longo dos tempos e com a mutação da agricultura, também a forma de comer se foi transformando e surge a arte culinária.


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sábado, 21 de novembro de 2009

Comida portuguesa premiada em Nova Iorque

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Comida portuguesa premiada em Nova Iorque







Uma chefe de cozinha portuguesa ganhou terça-feira a edição de Novembro do concurso "Chopped Chef" promovido pelo Food Network, o canal de televisão gastronómico mais conhecido dos Estados Unidos, com pratos de inspiração portuguesa.
Um gaspacho e um prato com chouriço valeram a Luísa Fernandes a vitória no concurso, que a chefe de cozinha quis aproveitar para divulgar a gastronomia portuguesa.
"Eu penso que a vitória não é minha, mas de nós todos, pois eu sou portuguesa e fico orgulhosa quando as pessoas conhecem a nossa comida", sublinhou Luísa Fernandes. "Por isso, nunca iria a um concurso destes se não fosse para fazer cozinha do nosso país", acrescentou.
Natural de Monte Real e a residir em Manhattan, Nova Iorque, há seis anos, a portuguesa confessou que ficou "em pânico" quando percebeu que tinha apenas "três pepinos, um pacote de bolacha de água e sal e um peito de peru" para confeccionar a entrada.
Mas a experiência desta chefe, que antes de se dedicar à cozinha foi enfermeira, permitiu-lhe ultrapassar os adversários. O seu prato com chouriço foi classificado por um dos elementos do júri como "espectacular" ao ponto de afirmar que nunca comera nada semelhante.
Os concorrentes trabalhavam numa cozinha onde era filmadas todas as fases da preparação dos pratos e podiam utilizar alguns condimentos e temperos mínimos existentes nas dispensas, apresentando o prato final a três júris que os iam provando e eliminando um a um até ficar o vencedor.
Luísa Fernandes diz que teve de improvisar muito nos dois primeiros pratos, pois não tinha grandes temperos ou ingredientes. Nas entradas, escolheu fazer um gaspacho e caramelizar o peru com mel. Para o prato principal, os três concorrentes dispunham de uma posta de bacalhau fresco, ananás e arroz. Luísa diz que encontrou na dispensa chouriço e grão e resolveu guisar tudo com batatas aos quadradinhos salteadas com queijo, ananás e anchovas.
Na sobremesa, o prato final que disputou com Dominick, o chefe adversário finalista, os dois tinham à disposição grãos de café, manga, massa de pastelaria e "rosewater". A chefe portuguesa optou por fazer um pastel Napoleão e espalhar os grãos de café com o caramelo no prato, o que impressionou o júri e lhe deu a vitória, depois de uma maratona de 80 minutos.
Para chegar à final do concurso, a chefe portuguesa teve que passar por um rigoroso processo de selecção. "Puseram-me numa sala com luzes e câmaras e disseram-me para eu falar 15 minutos".
A portuguesa agradou ao júri e foi uma das dezasseis escolhidas entre 2007 concorrentes."Para mim já foi uma vitória ficar nos dezasseis finalistas, mas melhor ainda foi ter ganho o concurso", disse. A vitória valeu-lhe, além de 60 minutos de fama - o tempo que demorou a transmissão do programa para todo o país - 10 mil dólares (6650 euros) e a possibilidade de disputar a finalíssima com todos os vencedores do “Chopped Chef” no próximo ano.
Luísa Fernandes é chefe no restaurante "Bairrada", de Long Island, a ilha ao lado de Manhattan.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PIPIS

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Petisco muito apreciado e tipicamente Lisboeta, para comer ao fim da tarte

PIPIS



Ingredientes
Miudezas de frango: 1kg
Cebolas: 2
Alho: 2
Louro: 2 folhas
Azeite: 3 colheres (de sopa)
Colorau: 1 colher (de sopa)
Vinho branco: 1 dl
Sal, pimenta e piripiri a gosto
Preparação
As miudezas de frango devem ser muito nem lavados. Quanto às cebolas e ao alho, estes são picados, junta-se as miudezas e refoga-se por momentos no azeite. Rega-se a confecção com o vinho branco onde se juntou previamente o colorau. Tempera-se com sal, pimenta e o louro.
Fica a cozer durante algum tempo.
Pode juntar, se for a seu gosto, algumas gotas de piripiri.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SÂO MARTINHO (( MAGUSTO ))

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Magusto (S. Martinho)
Em Portugal, o Outono e a chegada definitiva do tempo frio são comemorados no dia 11 de Novembro, Dia de São Martinho. Neste dia, um pouco por todo o país, comem-se sardinhas, assam-se castanhas, bebem-se vinho novo e água pé e, em alguns pontos do país, ainda há quem reuna familiares e amigos à volta de uma fogueira ao ar livre... Mas poucos são aqueles que sabem qual o real significado do Dia de São Martinho, ou mesmo o que é o água pé... Começando pela história de São Martinho, reza a lenda que, "num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante... S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso." É o chamado Verão de São Martinho! O costume do Magusto, que tradicionalmente começava no Dia de Todos-os-Santos, é simultaneamente uma comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa: o dia do Santo Bispo de Tours (São Martinho) está historicamente associado à abertura e prova do vinho que foi feito em Setembro. O água pé é o resultado da água lançada sobre o bagaço da uva, donde se retirava o pouco de mosto que aí se mantinha. Esta bebida pode ser consumida em plena fermentação ou, depois disso, adicionando-lhe álcool. Assim, diz o ditado popular "no dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho". No fundo, com o São Martinho e o Magusto comemora-se a proximidade da época natalícia, e mais uma vez, a sabedoria popular é esclarecedora: "dos Santos até ao Natal, é um saltinho de pardal!"
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Como assar castanhas?

* Molham-se para que o sal lhes fique agarrado. * Dá-se um golpe em cada uma, antes de pôr o sal
* Para obter um sabor agradável põe-se um pouco de erva-doce.
* Colocam-se as castanhas num fogareiro (ou num tabuleiro) e deixa-se assar durante 15 minutos.

Faz-se acompanhar as castanhas com água-pé.
Coelho Bravo com Castanhas e Cogumelos




Sopa de Castanhas

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Ingredientes:
Para 4 Pessoas
• 240 Gr - Castanhas
• 100 Gr - Banha de porco
• 500 Gr - Massa fina
• 2,0 Lt - Azeite
• Sal e Pimenta - Q.B.
Confecção:
Cozer as Castanhas em Água e Sal, até ficarem muito macias.
Temperar com a Banha e deixar ferver, durante 30 minutos.
Rectificar depois a quantidade de Água que ficou na panela, bem como o tempero.
Adicionar a Massa fina e temperar com Azeite, deixando cozinhar mais 10 minutos.
Servir bem quente.

domingo, 1 de novembro de 2009

Migas Alentejanas Com Carne De Porco

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Migas Alentejanas com Carne de Porco








Ingredientes:
• 250 gr carne de porco entremeada ;
• 100 gr toucinho (fatias finas) ;
• 350 gr pão branco ;
• Massa de Pimentão ;
• 3 dentes de alho esborrachados ;
• Água q.b. ;
• Sal q.b.

Confecção:
Corta-se a carne em pedacinhos miúdos, temperando com sal, alhos e a massa de pimentão.
Deixa-se ficar durante 1 hora remexendo-os de vez em quando.
Derrete-se o toucinho em lume brando, retirando em seguida e deitando-se a carne com os temperos.
Vai-se fritando em lume brando, mexendo de vez em quando, até ficar loura e guarda-se em sítio quente.
Deita-se água a ferver no tacho, mete-se dentro o pão, cortado em fatias muito delgadas, tempera-se com sal e deixa-se ferver em lume brando mexendo sempre até enxugar.
Vai-se sacudindo o tacho e dando voltas ao pão para ficar como um bolo, com uma capa levemente dourada.
Servem-se as migas rodeadas com a carne frita.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Receita de Frango ao molho de vinho tinto (Coq au vin)

Receita de Frango ao molho de vinho tinto (Coq au vin)


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Ingredientes:
50g manteiga
110g bacon picado
12 chalotas picadas
2 cenouras sem pele picadas
4 colheres de sopa de manteiga sem sal
2 kg de frango em pedaços
6 colheres de sopa de conhaque
4 dentes de alho amassados
2 folhas de louro
1/2 colher de chá de tomilho seco
2 tomates sem pele picados
1 garrafa de vinho tinto (Burgundy, se possível)
375ml caldo de galinha
250g cogumelos fatiados
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Salsa fresca picada


Modo de Preparo:
1. Toste o bacon com um pouco de manteiga (se necessário). 2. Adicione as chalotas e as cenouras, e frite até dourar. Remova com uma escumadeira, deixe escorrer, seque com papel toalha e reserve. 3. Adicione a manteiga à gordura do bacon e doure os pedaços de frango dos dois lados. 4. Derrame o conhaque sobre o frango e flambe. 5. Adicione o alho, as folhas de louro, o tomilho, os tomates, o vinho e o caldo de galinha. Cozinhe o frango até ficar macio – cerca de 45 minutos. 6. Adicione os cogumelos e ferva em fogo branco por 15 minutos. 7. Retire as folhas de louro, ajuste o tempero e sirva com batatas e legumes a gosto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bacalhau à Bràs

Bacalhau à Brás


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É um bacalhau desfiado feito numa frigideira com batata frita e cebola envolvido em ovo.

Ingredientes
bacalhau demolhado 600 g
batatas 1 kg
cebolas 3 und.
alho 2 dentes
ovos 6 und.
azeite 2 dl
salsa picada q.b.
sal e pimenta q.b.
azeitonas pretas q.b.

1 Escalde o bacalhau, tire-lhe a pele e as espinhas. Coloque o bacalhau dentro de um pano e esfregue para o desfiar muito bem.
2 Descasque as batatas e corte-as em palha e frite-as em óleo, escorra sobre papel absorvente e reserve-as.
3 À parte, pique os alhos, corte as cebolas em meias luas finas e refogue-as no azeite, retirando-as com uma espátula quando ficarem translúcidas. No mesmo azeite frite o bacalhau até ficar um pouco rijo. Depois misture tudo muito bem e retire do lume.
4 Bata os ovos temperando-os com sal e pimenta e junte-os ao preparado. Volte a levar ao lume, mexendo constantemente com uma espátula até os ovos coagularem, mas de modo a ficarem macios.
5 Sirva de imediato numa travessa aquecida, polvilhando com a salsa picada e decorando com azeitonas.





HISTÓRIA, DICAS E CURIOSIDADES
Diz-se que o nome bacalhau à brás tem origem num taberneiro do Bairro Alto de seu nome Braz e que decidiu misturar bacalhau desfiado com ovos mexidos e batatas fritas. Seja verdade ou não, o bacalhau à Brás ou à Braz é hoje um prato típico português muito apreciado e muito consumido em Portugal. Também em Macau é uma das receitas de bacalhau mais famosas, tendo-se tornado um prato muito popular entre macaenses, chineses e outros povos asiáticos.

Em alternativa, frite no mesmo azeite 1ºos dentes de alho retirando-os ainda pouco louros; de seguida as batatas (fritas ligeiramente), as cebolas e o bacalhau, retirando com uma espátula para o lado, à medida que vão fritando.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

JUDD MAT GARDEBOUNEN

JUDD MAT GARDEBOUNEN


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Judd (cachaço de porco fumado) é servido tradicionalmente com favas e batatas cozidas acompanhadas por tirinhas de toucinho. Antigamente coziam-se na mesma panela as favas e o porco fumado.

Ingredientes

Para cozer o porco

• 1 1/2 kg de cachaço de porco salgado e fumado
• 2 ou 3 alhos porros
• 3 ou 4 cenouras
• 1 cebola
• 1 porção de aipo
• 3 dentes de alho
• 2 folhas de louro
• 2 cravinhos
• 6 grãos de pimenta
• alguns pés de segurelha fresca
• 1 copo de vinho branco

Molho para cozer as favas

• 50 g de manteiga
• 50 g de farinha
• 4 cebolas
• um pouco de segurelha cortada muito fininha
• 1 l de caldo de carne
• 1 kg de favas
• 1 pacote de natas (facultativo)
• salsa

Modo de preparação

1. Pôr de molho em água, durante uma noite, o cachaço de porco. Se a carne for muito salgada é melhor mudar a água
2. Colocar o cachaço fumado numa panela e cobrir com água fria; deixar ferver e retirar a espuma
3. Juntar os alhos porros, as cenouras, o aipo, os dentes de alho, o louro, o cravinho, os grãos de pimenta e o vinho branco (não esquecer juntar a segurelha)
4. Cozer tapado, durante 2 ou 3 horas (conforme a quantidade de carne)

Para o molho

1. Por ao lume a manteiga até começar a escurecer
2. Juntar a farinha e mexer até obter uma pasta lisa
3. Juntar aos poucos o caldo de carne, mexendo sempre para não fazer grumos
4. Seguidamente juntar a cebola picada e um pouco de segurelha (se for segurelha seca, esmigalhar e deixar fritar um pouco para aumentar o aroma
5. Juntar as favas que previamente devem ser escaldadas em água a ferver durante 2-5 minutos e escorridas
6. Deixar cozer em lume brando 40 a 45 minutos (se estiver muito líquido deixar cozer destapado para engrossar um pouco
7. Juntar as natas (facultativo)

Antes de servir, cortar a carne em tiras grossas. Polvilhar com salsa picada.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sopa de Urtigas

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Sopa de Urtigas


Luxemburgo

Receita tradicional luxemburguesa

A sopa de urtigas está outra vez na moda, devido à divulgação dos programas ecologistas. É uma sopa tipicamente primaveril porque os rebentos tenros de urtigas só se apanham a partir do mês de Março. Não apanhar na berma das estradas, por causa da poluição, nem nos terrenos horticolas, por causa dos insecticidas. Para apanhar as urtigas, levar luvas, uma tesoura de corte e um passador. É preferível escolher cuidadosamente as urtigas quando as apanhamos do que mais tarde na cozinha. Apanhar somente os rebentos.



Receita para 4 pessoas.



Ingredientes


•1 passador cheio de rebentos de urtigas
•1 cebola grande
•3 batatas
•1 litro de caldo de carne
•Manteiga
•1/8 litros de natas (ou meia chávena de leite e uma colher de sopa de Maizena)
•Sal e pimenta
•3 fatias de pão branco
•Banha e manteiga para fritar os quadradinhos de pão


Modo de preparação


1.Cortas as cebolas em pequenas tiras e alourar num pouco de manteiga
2.Juntar os rebentos de urtigas lavados e deixar desfazer em lume brando
3.Depois de alguns minutos juntar as batatas cortadas aos bocadinhos
4.Juntar um pouco de caldo de carne (ou água e um cubo de caldo de carne)
5.Deixar cozer lentamente durante meia hora e triturar com a varinha mágica
6.Dissolver a Maizena no leite e juntar à sopa (em vez de leite e Maizena pode usar natas)
7.Deixar cozer durante 5 minutos
8.Temperar com sal e pimenta
9.Cortar o pão aos quadradinhos, fritar e servir com a sopa


Nota: Se usar natas evite deixar ferver fortemente depois de as adicionar




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Receita gentilmente cedida pela embaixada do Luxemburgo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

WATERZOOI DE FRANGO

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WATERZOOI DE FRANGO


Ingredientes


8 coxas e sobrecoxas de frango
Sal e pimenta-do-reino moída na hora
3 colheres de sopa de manteiga
4 cenouras cortadas em rodelas
4 talos de aipo cortados em rodelinhas
4 colheres de sopa de folhas de aipo picadas
1 litro de caldo de galinha
Partes brancas de 02 alhos-porós cortadas em rodelas
1 colher de sopade salsinha picada fininho
1 colher de sopa de cebolinha picada fininho
2 gemas
5 colheres de sopa de creme de leite fresco
Modo de Preparar
Esfregue sal e pimenta nos pedaços de frango. Unte o fundo de uma assadeira com um pouco de manteiga. Disponha o frango numa única camada, para que cozinhe uniformemente.
Adicione água em quantidade suficiente apenas para cobrir o fundo da assadeira. Tampe, ou cubra com papel-alumínio, e leve para ferver. Abaixe, então, o fogo e deixe o frango cozinhar, em fogo baixo, por 10 minutos.
Espalhe o restante da manteiga sobre o frango, acrescente a cenoura, os talos e folhas de aipo e o caldo de galinha. Cubra e cozinhe em fogo baixo, por 40 minutos, ou até a carne ficar tenra.
Adicione o alho-poró e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Transfira o frango para uma travessa; salpique-o com a salsinha e a cebolinha, e mantenha-o aquecido.
Ajuste, se necessário, o tempero do caldo com sal e pimenta. Misture as gemas ao creme e adicione 5 colheres (sopa) do caldo quente. Devolva esta mistura à panela. Mexa e tire-a do fogo. Sirva o frango com caldo despejado por cima, acompanhado de pão preto com manteiga e mostarda

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mexilhâo com aipo

Mexilhão com Aipo
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Uma receita muito saborosa, inspirada pela culinária tradicional belga. Este prato de mexilhões serve-se como entrada ou petisco, mas dobrando as doses de ingredientes e acompanhando com batatas fritas, à maneira belga, também pode constituir uma refeição completa.
Ingredientes para 4 pessoas
• 1,5 kg de mexilhão
• 2 dl de água quente
• 1 folha de louro
• 2 dentes de Alho esmagados
• 1 pé de aipo com rama cortado em pedaços
• 4 pézinhos de salsa
• 2 dl de vinho branco seco
• 1 chalota (ou 1 Cebola) picada
• 1 dl de caldo de peixe
• sumo de 1/2 limão
• sal & pimenta
Preparação
Levar a água a ferver numa panela com o alho, a folha de louro, o aipo, metade da salsa, sal e pimenta. Juntar o mexilhão e tapar a panela.

Logo que o mexilhão começar a abrir, retirá-lo do caldo com o auxílio de uma escumadeira e reservar. Filtrar o caldo e reservar.

Levar o vinho branco a ferver com a chalota picada até Reduzir para metade. Juntar o caldo de cozedura filtrado e o caldo de peixe. Adicionar o mexilhão reservado e polvilhar com a salsa restante picada. Borrifar com o sumo de limão e servir de seguida.

Nota: pessoalmente, gosto do mexilhão quase ao natural, mas para dar a esta receita um toque mais tipicamente belga ainda, pode-se acrescentar-lhe um fio de natas e 60 g de manteiga antes de servir.

TOME NOTA

A cozinha belga é influenciada pelas culinárias dos países vizinhos, como a da França (especialmente da região da Lorena) e a cozinha regional das regiões belgas Flandres e Valônia. Nas regiões costeiras é comum servir pratos com peixe e frutos-do-mar. Um dos pratos tradicionais é Moules Frites (mexilhões servidos com batatas fritas). Os belgas juram serem os seus inventores, servindo-as em abundância como lanches em pratos ou cones de papel cobertos de maionese ou um outro molho qualquer. Outro prato típico é Waterzooi, um guisado com peixe ou galinha. O médico e botânico flamengo Carolus Clusius jogou um papel importante na divulgação da batata na Bélgica; desde sua introdução, a batata faz parte da cozinha rústica típica do país. O chocolate belga é reconhecido pelo alto padrão de qualidade na produção. Outros doces, como Wafel, Spéculoos e Praline, não são menos populares. Depois da refeição principal e antes da sobremesa é comum servir um dos queijos típicos da Bélgica, como por exemplo o Limburger. A cerveja, com marcas como Kriek, Hoegaarden,Leffe,La Binchoise e Chimay reconhecidas mundialmente, valorizam ainda mais a cultura cervejeira do país.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Coelho frito com arroz de miudos

Coelho Frito com Arroz de Miúdos
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- 1 coelho bom



- 1 dl de azeite



- 1 limão



- sal e pimenta q.b.



- 2 dentes de alho



- 2 folhas de louro



- 1 ramo de salsa



- 50 g de banha



- 1 dl de vinho branco



- 1 cebola picada



- 60 g de chouriço de carne



- 300 g de arroz



- 1 raminho de cheiros



Limpe e lave muito bem o coelho; separe o fígado, o coração e os bofes.



Corte o coelho em pedacinhos pequenos, separando apenas o pescoço. Corte o coelho com faca que corte bem e, sempre que possível, pelas articulações para evitar que depois apareçam pedacinhos de ossos.



Depois do coelho cortado em pedacinhos, tempere-o com sal, pimenta, sumo de limão e o vinho branco; mexa bem, junte um raminho de salsa, um fio de azeite e os dentes de alho esmagados e deixe-o ficar nesta marinação pelo menos 4 horas, mas o melhor é ficar de um dia para o outro.



Corte em pedacinhos o pescoço e as miudezas e tempere à parte pois são para o arroz.



Próximo da hora da refeição, prepare primeiro o arroz. Num tacho refogue no azeite a cebola e o chouriço, picados, e o raminho de cheiros; logo que comecem alourar, junte os miúdos, mexa bem e deixe suar um pouco. Junte depois cerca de 7 dl de água, tempere de sal e deixe cozer cerca de 30 ou 40 minutos. Retire do lume e meça o caldo: para cada 5 medidas de caldo são 3 de arroz.



Seguidamente faça o arroz no forno pelo processo já aqui indicado. Entretanto, escorra os pedacinhos de coelho e frite-os muito bem na banha quente (poucos de cada vez).



Por fim, deite a marinada na frigideira, deixe fervilhar um pouco (pode juntar um pouco de mostarda, se quiser) e regue o coelho com este molho.



Sirva o arroz enfeitado com salsa e azeitonas; o coelho, com rabanetes e gomos de limão



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sábado, 3 de outubro de 2009

Caldeirada de Polvo

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Caldeirada de polvo

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Ingredientes
600 g polvo (depois de cozido)
20 amêijoas
4 fatias de pão de forma
4 batatas grandes
Vinho branco q.b.
1 pimento vermelho
2 cebolas grandes
Azeite q.b.
Sal e salsa q.b.
Preparação
Numa panela com água a ferver coloca-se o polvo e deixa-se cozer.
Retira-se o polvo da água e reserva-se.
Descascam-se as batatas, cortam-se às rodelas grossas
e põem-se a cozer em água temperada com sal.
Torram-se as fatias de pão e cortam-se ao meio.
Levam-se a lume brando as amêijoas com um pouco de calda
do polvo, acrescenta-se vinho branco. Ficam no lume até abrirem.
Num tacho com azeite aloura-se a cebola picada e os pimentos aos cubos, junta-se a água da cozedura do polvo em quantidade suficiente para a caldeirada e deixa-se ferver,
rectificando o tempero se necessário.
Coloca-se esta calda numa cataplana (ou caçarola com tampa), adicionam-se as batatas, o polvo e as amêijoas, levando ao lume mais alguns minutos.
Decora-se com o pão e polvilha-se com salsa para servir.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sapateira recheada

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Sapateira

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Ingredientes
• i1 sapateira
• 1 ovos cozidos
• 2 limão
• 1/2 copo(s) de cerveja
• q.b. de molho whisky cocktail
• . de mostarda
• q.b. de pickles
• q.b. de sal
• q.b. de pimenta preta

Preparação


1. Escolha uma sapateira pesada pois é sempre melhor.
2. Coza a sapateira durante 15-20 minutos. deixe arrefecer.
3. Separe as patas da sapateira. Reserve-as.
4. Limpe a sapateira de guelras.
5. Coloque o restante conteúdo da sapateira num copo misturador.
7. Junte ao copo misturador um ovo cozido, 3 ou 4 pickles (cenoura e couve flor), uma colher de café de mostarda não muito forte, um pouco de molho de whisky cocktail (2 a 3 colheres de sopa), 1/2 copo de cerveja, um pouco de sal e pimenta e misture tudo muito bem com a batedeira.
8. Deite este preparado na carcaça da sapateira, previamente limpa e lavada.
9. Numa travessa coloque a carcaça da sapateira no centro e as patas em redor. Regue com sumo de um limão as patas e decore depois a travessa com o outro limão cortado em rodelas.
10. Vai ao frigorífico por aproximadamente 1 hora.
11. Sirva fresco com pâo tostado

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mousse de chocolate branco

Mousse de chocolate branco


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Para 4 pessoas:
67,5 ml. de nata + 500 ml
67,5ml. de leite
25 g. de açúcar
300 g. de chocolate branco em pedacinhos
3 gemas
1,5 folhas de gelatina
Ferver os 67,5 g. de nata com o leite e o açúcar.
Deitar este preparado sobre as gemas mexendo sempre.
Pôr em banho-maria até que alcance 85ºC, mexendo continuamente.
Arrefecer aproximadamente até aos 25ºC.
Entretanto, derreter o chocolate em banho-maria.
Hidratar a gelatina em água fria e escorrer bem.
Juntar a gelatina ao chocolate derretido, mexendo até que esteja bem incorporada.
Misturar o chocolate com a gelatina com o creme arrefecido.
Semi-montar a restante nata (deve estar consistente, mas não dura tipo chantilly).
Primeiro misturar 1/3 da nata e depois incorporar a restante, com cuidado para que a mousse não perca volume.
Refrigerar.


O que é o chocolate?
O chocolate é um alimento consumido por adultos, jovens e crianças de todo o mundo, cujo componente principal é o cacau. Este provém do cacaueiro, árvore que se desenvolve em florestas tropicais chuvosas.

A palavra chocolate deriva do azeteca "xocolatl" cujo significado é "água amarga". Nesta época, o “xocolatl” era uma bebida fria e amarga. Diariamente são estudadas novas formas de produzir e inovar o produto, deliciando por todo o mundo aqueles que o consomem.

Há uma grande variedade de chocolates: amargo, de leite, branco, em barra, em pó, dietético, chocolate com frutas secas, amêndoas, flocos de milho, recheios, em barra, bombons.

Ficha da planta

Nome científico: Theobroma cacao (em latim, Theobroma significa «alimento dos Deuses»)

Nomes populares: cacaueiro, árvore-da-vida




O chocolate através dos tempos
Primórdios

Breve história:

A sua origem remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento, e era ingerida pelos sacerdotes em rituais
religiosos.
De tão valorizadas que eram, as sementes de cacau viraram moeda corrente, e eram usadas como meio de troca. Historicamente, foi Cristóvão Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, aquando da sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado favas de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe.

Outras histórias:

Mayas:

A cultura cacaueira Os botânicos consideram que a presença do cacaueiro na América do Sul data de 4000 anos a.c.. Recentemente, investigadores detectaram vestígios de cacau nas cerâmicas que provêm de túmulos situados sobre um sítio arqueológico Maya no norte de Belize, na América Central, que remontam a 600 anos a.c. e a 250 anos d.c.. Em três destas cerâmicas, descobriram teobromina, uma das substâncias constituintes do cacau. Assim, crê-se que tenham sido os Mayas os primeiros a cultivar o cacau atribuindo-lhe virtudes religiosas, mesmo para além da morte (em latim, Theobroma significa alimento dos Deuses).

Século X

Toltecas: a lenda da Serpente de Plumas ...

As terras Mayas, tomadas pelos Toltecas, são governadas pelo rei e padre Quetzalcoatl, que venera o cacaueiro. Desejando tornar-se Deus, pede a um feiticeiro que lhe prepare uma bebida imortal feita de cacau, mas a bebida estava envenenada. Na agonia, Quetzalcoatl partiu numa jangada de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara. Os anos passaram e, os Toltecas passam a venerar Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.

Século XIV

Azetecas e … as sementes raras

A palavra chocolate deriva do azeteca "xocolatl" cujo significado é "água amarga". As sementes secas do cacau eram torradas e trituradas. A esta pasta era acrescentada água, mel, farinha de milho e especiarias. O “xocolatl” era uma bebida fria, amarga e com pimentas chili, a que só os mais dignitários tinham acesso. Relativamente raras, as sementes de cacau eram também usadas como moeda de troca. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado por oito sementes e um escravo por 100.

Século XVI

Descoberta da América…e do cacau

Em 1502, o navegador Cristóvão Colombo chega à ilha de Guajano, na América Central. Em sinal de boas vindas, os azetecas oferecem-lhe sementes de cacau e dão-lhe a provar a sua bebida sagrada. No entanto, Colombo achou a bebida amarga e espinhosa e não lhe deu a mínima importância. Em 1519, o espanhol Herman Cortez desembarcou na costa de Tabasco e foi confundido com o Deus Quetzalcoatl, cuja vinda à terra tinha sido prevista pelos oráculos para esse momento. Os azetecas, oferecem a Cortez, por eles proclamado de “Deus Vivo”, uma plantação de cacaueiro e servem-lhe o "xocolatl", a bebida sagrada. Cortez percebeu o grande valor do chocolate. Desenvolveu a sua cultura e melhorou a receita do "xocolatl", acrescentando-lhe mel e açúcar. Em 1527, Hernan Cortez retornou à Europa com o cacau nas suas bagagens. Gradualmente, o chocolate seduziu Espanha.

Século XVII

O chocolate à conquista da Europa

Em 1585, chega a Espanha o primeiro carregamento de cacau. Começa, então, o comércio do cacau. Os nobres decidem pôr enormes taxas sobre o cacau para deixá-lo fora de alcance do povo. Em 1606, Antonio Carletti, ao regressar das Américas, introduz o cacau em Itália. Em 1655, os Ingleses conquistam a Jamaica aos Espanhóis e começam a importar o cacau para a Grã-Bretanha. Em 1656, a França inaugura a sua primeira plantação de cacaueiros em Martinica. Em 1674, os ingleses inventam o chocolate sólido.

Século XVIII

O chocolate está na moda

Em 1778, os austríacos criam a primeira receita de bolo de chocolate. Em 1795, os ingleses começam a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau: inicia-se, então, a fabricação de chocolate em maior escala. Por toda a Europa o chocolate está na moda. Século XIX A industrialização do chocolate Em 1828, a partir de uma descoberta de Conrad Van Houten, químico holandês, que desenvolveu o processo de separação da massa de cacau da manteiga de cacau, iniciou-se a produção do chocolate em barras, bombons e outras variedades. Em 1831, Charles Amédée Kolher junta avelãs ao chocolate. Em 1876, na Suíça, Daniel Peter desenvolveu a técnica de adicionar leite ao chocolate. Oito anos depois, Daniel Peter vendeu o produto à Henry Nestlé – surgiu o chocolate de leite.

Século XX

O chocolate em todos os seus estados!

Em 1901, Philippe Suchard lança a tablete de chocolate “Milka”. Em 1914, Pierre-François Lardet (França) inventa o “Banania”, uma bebida instantânea, de mistura de cacau com açúcar e farinha de banana. Em 1925, o americano Forrest Mars inventa os primeiros snacks. Em 1929, Mars criava o “Snickers” e, em 1932, o “3 Mosqueteiros”, que tinha três partes com sabores diferentes: chocolate, baunilha e morango. Em 1933, abriu uma fábrica em Inglaterra, vendendo chocolates para toda a Europa. Em 1953, a Mars anunciava a mecanização do processo de produção de tabletes. O novo equipamento permitia um fluxo contínuo de produção, diminuindo o tempo de fabrico em 15 horas. Em 1964, os irmãos Giovanni e Pietro Ferrero inventaram a “Nutella”, o creme de avelã mais vendido no mundo. Em 1968 nasce a linha “Kinder”, uma série de produtos destinada a crianças.


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Processo de fabrico do chocolate
O processo de fabrico do chocolate inicia-se com a colheita do cacau, elemento principal na sua fabricação. Cada fruto possui 50 ou mais sementes (favas de cacau) que devem ser tratadas imediatamente após a sua colheita (para evitar o apodrecimento) e, então, o chocolate é produzido.



Processo de transformação do cacau


Colheita: O cacau é colhido, as frutas são quebradas e do seu interior são retiradas as favas do cacau.

Fermentação: As favas são depositadas em grandes caixas de madeira apropriadas, onde permanecem entre 3 e 8 dias, até que todo o líquido escorra. O objectivo deste processo é evitar a mucilagem e a germinação da semente, garantindo-se melhor qualidade da fava.

Secagem: Após a fermentação, o cacau ainda contém água. Cerca de 60% desta água precisa de ser removida. Para secar, o cacau é espalhado ao sol. Para evitar a formação de bolor, mexem-se as favas para as manter arejadas. A secagem artificial é desaconselhada, pois diminui a qualidade das favas.

Embalamento: Nesta etapa, as favas são embaladas em sacas, sendo estas enviadas para armazéns e fábricas produtoras de chocolate.





Processo de transformação das sementes

Limpeza: a operação de limpeza começa com a eliminação de impurezas, 1.0 a 1.5% do peso total. O cacau passa através de um sistema de escovas e pe posteriormente por um sistema de vácuo. eneiras

Torrefacção: Esta etapa consiste no desenvolvimento do aroma das favas e eliminação da humidade. As favas passam lentamente em torradores contínuos, num período de 15 a 20 minutos, a uma temperatura de 130 ºC, seguidas de um arrefecimento rápido para evitar a sua queima interna. No ponto exacto de torrefacção está o segredo do aroma do chocolate. Esta fase também favorece o processo de descascagem.

Descascagem/Trituração: Cilindros especiais separam as favas das cascas e reduzem-nas a pedaços menores. O aroma fica ainda mais pronunciado. A casca e a fava são separadas por peneiras sucessivas comandadas electronicamente com a ajuda de um sistema de ventilação e sucção. A partir desta fase só a fava será aproveitada.

Moagem: As favas trituradas e torradas passam por um moinho de rolos que as desintegra. Sendo possuidoras de alto teor de gordura (mais de 50%), dão origem a uma massa pastosa e perfumada, a massa de cacau. Esta massa pode ter dois destinos diferentes: a fabricação de chocolate em pó ou a produção de chocolate em barra e bombons.

Prensagem: Através de uma prensa hidráulica, a massa de cacau é separada em manteiga de cacau (parte líquida) e torta de cacau (parte sólida). A manteiga de cacau será usada na preparação de chocolates em barra e bombons. A torta de cacau é posteriormente transformada em chocolate em pó. Chocolate em pó Pulverização: Após arrefecida e acrescida de açúcar, passa-se a torta de cacau por um moinho, resultando num pó de variadas granulações. Este chocolate pode ser empregue em bebidas ou na preparação de bolos. Chocolate em Barra Para a produção do chocolate em barra utiliza-se massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite. A proporção dos ingredientes varia de acordo com cada fabricante.
A produção do chocolate em barra é composta por seis etapas básicas:

Homogeneização: Mistura-se a massa de cacau com açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite, até se obter uma massa homogénea.

Refinação: Os moedores (conjuntos de cilindros mreduzem a massa de chocolate em partículas microscópicas. Esta é uma etapa importante, pois a “fineza” do chocolate depende desta operação. etálicos)

Conchagem: A massa é transportada até às conchas e recebe nova adição de manteiga de cacau. As conchas são mantidas em constante movimento, até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas, o que resultará em textura e sabor agradáveis. Esta etapa, que pode durar entre 12 horas a 5 dias, garante ao chocolate toda sua firmeza e sumptuosidade.

Temperagem: Esta etapa é essencial à estabilidade do chocolate. Em máquinas conhecidas como temperatrizes são feitas trocas de temperatura, para favorecer a cristalização da manteiga de cacau, o que garante o brilho do chocolate e a sua estrutura uniforme.

Modelagem: O chocolate é distribuído em moldes para ganhar a forma de cada tipo de chocolate e levado a um túnel de refrigeração por uma esteira em constante vibração, para que fique liso e sem nenhuma bolha de ar. Uma vez solidificado, o chocolate retrai-se e sai dos moldes com facilidade.

Embalamento: Finalmente, o chocolate é embalado automaticamente, conforme as características específicas de cada um.



Tipos de chocolate

O componente principal do chocolate é o cacau. De acordo com o tipo de chocolate utiliza-se massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Preto

Contém massa de cacau, manteiga de cacau e açúcar. A cor escura (porque não contém leite) e paladar amargo são características que o distinguem dos demais tipos.

Chocolate de Leite
Contém massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Branco
Mistura de manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Alvo
Contém a mesma composição do chocolate branco convencional, no entanto é mais claro pois a manteiga de cacau é tratada por uma técnica de branqueamento extra.

Chocolate em Pó
Semente de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo, possuindo assim o nome de cacau em pó, meio amargo e doce.

Chocolate de Sabores
Chocolate preto, de leite ou branco contendo aditivos de café, menta, laranja, banana, caramelo, morango, rum, etc.

Chocolate Arejado
Chocolate preto, de leite ou branco contendo bolhas de ar no seu interior.

Chocolate com Aditivos
Chocolate preto, de leite ou branco contendo nozes, cereais, avelãs, amêndoas, frutas secas, biscoitos, etc.

Chocolate Recheado
Chocolate com recheio no interior. Existe uma enorme quantidade de recheios que são adicionados ao chocolate. Os mais frequentes são leite, cacau, nozes, iogurte, caramelo e xarope de licor.

Chocolate Dietético
É composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó, sorbitol (adoçante altamente calórico) e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina (aromatizante).

Chocolate para Cobertura
Com alto índice de manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializado em três tipos: meio amargo, branco e de leite.




Curiosidades sobre o chocolate

A primeira barra de chocolate
Durante muito tempo, o chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten desenvolveu um novo método de moagem das sementes. Em 1828, inventou uma prensa capaz de eliminar uma boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradável ao paladar. No entanto, faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo.

O processo de conchagem:
O processo de conchagem é um processo chave usado na fabricação de chocolates, uma vez que o gosto e o aroma característicos do chocolate são desenvolvidos neste estágio. O processo consiste em agitar por várias horas os vários ingredientes do chocolate, mantendo-se as conchas em constante agitação até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas. O processo recebeu tal nome porque as pás que mexem e refinam o produto possuem formato de conchas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sopa De Pedra

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A pedido dos meus seguidores aqui fica a receita da Sopa da Pedra de Almeirim e suas lendas.



As lendas à volta da sopa de pedra

Almeirim, terra alegre e convidativa, é conhecida pelo melão, pelo vinho, pelo pão e, claro, pela sopa de pedra.Venha à descoberta dos seus segredos. E acredite que há muitas histórias para contar.



Era uma vez um frade guloso e espertalhão, que andava no peditório. A certa altura chegou à porta de um lavrador, mas nesta casa não lhe quiseram dar nada. Descontente com a resposta, e com a barriga a dar horas, disse o frade àquela família:
- “Vou ver se faço um caldinho de pedra.”
Pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e analisou-a calmamente, como que a ver se era boa para o caldo. Na casa do lavrador todos se riram do disparate.
Disse o frade:
- “Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.”
- “Sempre queremos ver isso!” – responderam-lhe.
Foi o que o frade quis ouvir. Lavou a pedra e pediu:
- “Se me emprestassem aí um pucarinho... “
Assim foi. Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro. Prosseguiu:
- “Agora, se me deixassem estar a panelinha aí, ao pé das brasas... “
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse o frade:
- “Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava um primor!“
E a família do lavrador foi buscar-lhe um bocado de unto. Aquela original mistura ferveu, ferveu e deixou cada vez mais pasmada a gente da casa.
O frade, provando o caldo:
- “Está um nadinha insosso. Precisava de uma pedrinha de sal.”
E o sal foi-lhe fornecido. O frade temperou, provou, e quando todos já estavam deliciados com o que viam, arriscou:
- “Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!... “
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. O caldo cheirava que era um regalo. O frade comeu, acompanhou com pão e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, lá estava a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- “Ó senhor frade, então a pedra?”
- “A pedra... lavo-a e levo-a comigo para outra vez!”

Trata-se de um conto tradicional português, recolhido por Teófilo Braga, que mostra como surgiu, segundo a tradição popular, a sopa de pedra


Uma variante da lenda da sopa de pedra


. Hoje, este conto anda de mãos dadas com uma história de família, que começou há cerca de 40 anos, no local onde se situa actualmente o restaurante O Toucinho.
Este local era antigamente uma mercearia. Os donos eram pessoas que gostavam muito de conviver e, a certa altura, começaram a convidar os fornecedores da mercearia para o almoço, para que não seguissem viagem de estômago vazio. Certo dia, o almoço era uma sopa escura, saborosa, mas sem
nome. Na semana seguinte, todos quiseram deliciar-se novamente com o saboroso manjar. Os donos já não sabiam que sopa era. Foi então que os convidados lembraram:
- “Era aquela sopa escura, que tinha uma cor parecida com a cor das pedras da rua.”
Hélia Costa, dona do restaurante O Toucinho, conta que o nome da sopa surgiu do facto de, antigamente, as ruas da zona serem todas de pedra muito escura. “Posteriormente, por graça, começámos a pôr a pedra na sopa.”
“Foi a minha avó, Mariana, que inventou a sopa de pedra.” Foi ela que há 40 anos fez o tal almoço, que tanto agradou aos convidados. Actualmente, com 91 anos de idade, D. Mariana levanta-se todos os dias às 5 da manhã, para pôr a panela ao lume.
Hélia Costa assegura que “esta sopa não faz mal a ninguém. Não tem nada de refogados.” Diariamente, o ritual é o mesmo. “A minha avó põe a panela ao lume, logo com o feijão no fundo. Depois a cebola, alho, um ramo grande de louro, o chispe devidamente salgado, a orelha de porco também salgada, o toucinho, uma quantidade boa de colorau, pimenta, um bocadinho de piri-piri e água. Depois põe a cozer.
A meio da cozedura põem-se os enchidos, o chouriço, a morcela e a farinheira. Não podem estar tanto tempo na panela, porque cozem muito mais depressa. Quando a carne está cozida, retira-se, corta-se tudo em pequenos pedaços e deixa-se o feijão cozer um bocadinho mais. Depois de cozido mistura-se a batata, rectificam-se os temperos de sal e piri-piri e está feito. No final, leva um molho de coentros picados.” De facto, parece simples a confecção deste verdadeiro pitéu. Mas existem segredos que não se contam. Hélia Costa afirma que hoje já se vê sopa de pedra em todo o lado, mas parte dela é adulterada, no que diz respeito à receita.
Histórias à parte, a verdadeira sopa de pedra come-se em Almeirim. É um prato saboroso, que constitui uma verdadeira refeição, apreciada por todos, de norte a sul do país e até mesmo do estrangeiro.


Para mais informações contacte o Posto de Turismo de Almeirim: 243 594 107


in "Info Lezíria do Tejo", Revista da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo




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Sopa de Pedra


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Ingredientes
2,5 l de água
1 kg de feijão vermelho
1 orelha de porco
1 chouriço de carne
1 chouriço de sangue (morcela)
200g de toucinho
2 cebolas
2 dentes de alho
700g de batatas
1 molho de coentros
Sal, louro e pimenta a gosto

Preparação
Ponha o feijão a demolhar de um dia para o outro.
De véspera, escalde e raspe a orelha de porco de modo a ficar bem limpa.
No próprio dia, leve o feijão a cozer em água, juntamente com a orelha, os enchidos, o toucinho, as cebolas, os dentes de alho e o louro. Tempere de sal e pimenta. Junte mais água, se for necessário.
Quando as carnes e os enchidos estiverem cozidos, tire-os do lume e corte-os em bocados. Junte, então, à panela as batatas, cortadas em cubinhos e os coentros bem picados.
Deixe ferver lentamente até a batata estar cozida. Tire a panela do lume e introduza as carnes previamente cortadas. No fundo da terrina onde vai servir a sopa coloque uma pedra bem lavada.
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domingo, 20 de setembro de 2009

PERNIL DE PORCO ASSADO

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PERNIL DE PORCO ASSADO





INGREDIENTES

Pernil
1 pernil de 4 kg preferencialmente fresco
150g de toucinho defumado (bacon) cortado em pedaços pequenos
Água para cobrir o fundo da assadeira
Sal a gosto (aproximadamente uma colher de sopa por quilo)

Tempero do molho
250ml de óleo
3 folhas de louro
½ cebola
1 cabeças grandes de alho
½ colher de (sopa) de orégano
½ colher de (sopa) de sal
½ cenoura crua

Molho
3 cebolas grandes cortadas em rodelas finas
8 tomates cortados em meias fatias
2 pimentões verdes cortados em tirinhas
3 folhas de louro
2 colheres de (sopa) de orégão
2 colheres de (sopa) de colorau
(e o tempero batido)

MODO DE FAZER

Pernil
• Deixe o pernil de molho na água durante 1 hora para sair todo sangue.
• Com uma faca pontuda, aça furos profundos no pernil atravessando a carne e introduza pedaços de toucinho defumado em cada buraco.
• Tempere-o com bastante sal (aproximadamente uma colher de sopa bem cheia por quilo) e deixe-o curtir por no mínimo 2 horas.
• Coloque em uma assadeira grande, apoiando a ponta do osso na quina da assadeira, despeje água em quantidade suficiente para cobrir com um dedo de água o fundo da assadeira e leve ao forno pré-aquecido bem quente por 2 horas, colocando mais água sempre que necessário.
• Depois vire o pernil e deixe por mais uma hora no forno sempre bem quente.
Molho de Acebolado
• Bata os ingredientes do tempero no liquidificador e passe para uma panela.
• Adicione os ingredientes do molho e leve tudo ao fogo por 5 minutos, só para as cebolas, os tomates e os pimentões murcharem.
• Sirva com batatas assadas no forno-exelente batatas à padeiro

• VARIANTE

Para servir, fatie o pernil, abra os pãezinhos e monte os sanduíches, colocando o molho a gosto.

sábado, 19 de setembro de 2009

Cataplana de Marisco

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Ingredientes para 4 pessoas:
• Patas de sapateira congeladas
• Camarão descascado
• Gambas
• Mexilhão
• Amêijoas
• 1 Lata de tomate já cortado
• 1 Pimento vermelho e1 pimento verde
• Azeite
• Vinho branco
• Piripiri, Colorau, sal e pimenta
• Louro, Coentros
• 1 Cebola grande e 2 Dentes de alho

Preparação:
1. Corte a cebola e os pimentos as rodelas e pique os alhos. Acrescente o louro, o tomate, os coentros e o azeite. Coloque a cataplana ao lume com os ingredientes do ponto1. Mexer.
2. Colocar todo o marisco acima indicado Temperar com sal, colorau, piripiri e vinho branco. Leve a cataplana ao lume aproximadamente ½ hora. Servir de imediato.

Sugestão: Servir a cataplana acompanhada com arroz branco ou batata cozida com um bom vinho verde branco.

Dica: Cuidado ao abrir a tampa da panela para não se queimar. A cataplana rejeita muito vapor depois de abrir.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cataplana de Tamboril

Cataplana de Tamboril


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Ingredientes:
(para 2 pessoas)
• concentrado de tomate
• 1 tomate maduro
• 1 cebola média
• 1/2 pimento verde
• 2 dentes de alho
• 2 folhas de louro
• 1 ramo de salsa
• 1 ramo de coentros
• 2 batatas
• 750 g de tamboril
• 150 g de amêijoas
• 200 g de camarão
• pimenta, azeite q.b.

Para o molho:
• 1 cálice de vinho do Porto
• 1 colher de sopa de molho inglês
• 1 colher de sopa de natas
Preparação:
Numa cataplana, põe-se uma concha de concentrado de tomate e um fio de azeite. Entretanto, descasca-se a cebola e o tomate e corta-se às rodelas metade de cada, guardando-se o restante para o final. Depois, junta-se um quarto de pimento, também cortado às rodelas. Picam-se os alhos e a salsa e junta-se ao preparado com uma folha de louro. Em seguida, arranja-se o tamboril e corta-se em cubos, junta-se as batatas cortadas às rodelas, decorando com os camarões, as amêijoas e os restantes ingredientes reservados.
Fecha-se a cataplana e leva-se a cozer cerca de 25 minutos. Quando estiver cozido, abre-se e coloca-se um ramo de coentros picados. Por fim, faz-se uma mistura com um cálice de vinho do Porto, uma colher de sopa de molho inglês, uma colher se sopa de natas e rega-se tudo. Está pronto a servir.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lebre com feijâo

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Ingredientes para: 4/6 pessoas
Tempo de preparação e cozinhado: 30m/90m aprox.
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Ingredientes

1 Lebre
2/3 latas de feijão branco / manteiga
3 cebolas grandes
3 dentes de alho
2 folhas de louro
2 tomates maduros
1,5 dl. azeite
1 dl. vinagre
2 dl. vinho tinto
banha
pimenta moída na altura
sal
cominhos
piri-piri
coentros frescos


Preparação

De véspera corta-se a lebre aos bocados e deixa-se a marinar (24h) nos ingredientes mencionados (excepto os coentros e feijão)

No dia, põe-se o tacho em lume brando, aprox. 90m/120m (consoante o tamanho da lebre); 15m. antes, acrescenta-se o feijão (já cozido), mexe-se bem para apanhar bem o gosto do estufado e polvilha-se com coentros frescos na altura de servir.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bacalhau à senhor Prior

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Bacalhau à senhor Prior


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Bacalhau cozido e lascado alourado no forno com batatas, ovos e azeitonas, regado com azeite e ovos crus batidos. É acompanhado com uma salada de alface e tomate temperada com sal, alho e cebola picada, azeite e vinagre.

Ingredientes
bacalhau demolhado 4 postas
batatas 1 kg
ovos 6 und.
alho 4 dentes
azeite 1.50 dl
azeitonas pretas 50= 1 chávena
sal q.b.

1 Lave bem as batatas e coza-as inteiras e com pele em água temperada com sal durante 35 minutos. Coza também 3 ovos. Noutra panela deixe ferver o bacalhau durante 10 minutos.
2 Entretanto, descasque os alhos e corte-o às lâminas; descaroce as azeitonas e pique-as grosseiramente. Depois do bacalhau cozido tire-lhe a pele e as espinhas e parta-o às lascas. Descasque os ovos e parta-os às rodelas assim como as batatas depois de descascadas.
3 Coloque, num tabuleiro, em camadas alternadas: batatas, bacalhau, ovos, azeitonas e alhos. Regue com o azeite. Ligue o forno a 220ºC.
4 Bata os 3 ovos restantes com um garfo e verta sobre o preparado que está no tabuleiro e leve ao forno durante 15 minutos. Sirva logo decorado com azeitonas.


HISTÓRIA, DICAS E CURIOSIDADES
Diz-se que este prato era feito em casa de um velho Prior de Tamengos pertencente à região da Beira Litoral.

Em alternativa pode comprar azeitonas já descaroçadas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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SOPA DO COZIDO

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Sopa de Cozido

A pedido de um amigo Miguel Cabral


O cozido à portuguesa é um prato típico da nossa cozinha. Da sua preparação resulta um caldo saboroso que constitui a base da sopa do cozido e, em certas zonas do País, especialmente no Norte, é muito apreciada




Receita para: 4-6 pessoas
Tempo de preparação e confecção: 30 minutos + 1h30


Ingredientes:
2 l de caldo de cozido à portuguesa
12 fatias finas de papo-seco torradas no forno
4 a 6 folhinhas de hortelã

Deite em cada prato 2 ou 3 fatias de pão torrado e uma folha de hortelã. Regue com uma concha de caldo fervente e sirva.

domingo, 13 de setembro de 2009

A panela e a cozinha

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A panela e a cozinha



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É difícil encontrar um utensílio que nos faça lembrar tão rapidamente a cozinha, pelo menos de uma forma tradicional. Cozinha de panela é o acto de juntar uma série de ingredientes e deixar sob um lume brando que misturem os seus sucos e produzam um resultado final muito superior a soma dos seus ingredientes.

Em Portugal temos o guisado quando queremos fritar com alguma pressa numa panela, em que a cebola submetida a temperatura do azeite emite os estalidos como que guizos.
O refogado já implica outra calma, com cebola, alho e louro aquece-se o azeite, tapa-se a panela e adiciona-se os líquidos, para tudo o resto que venha daí a seguir. Poderá ser uma sopa, uma jardineira ou uma feijoada, ou qualquer outra coisa que o cozinheiro/a decida criar. O estufado pode partir de um refogado utiliza a pressão da panela tapada, pode utilizar a base do guisado mas o objectivo será uma cozedura muito seca, onde os alimentos são cozinhados nos seus próprios líquidos pelo efeito de estufa (daí o estufado). Há quem assemelhe o estufado ao assar no forno, parece-nos um pouco exagerada a comparação pois a diferença de humidade é notória sendo que no refogado nunca encontramos a textura estaladiça, dada a abundância de água.
Como é evidente a cozinha de panela pode ser um Pot-au-Feu (cozido francês), um estufado ou outros é como se fosse um carro-vassoura que vai aproveitar as carnes mais rijas e nervuradas ditas de categoria inferior, transformando juntamente com os vegetais numa perfeita sintonia de sabor verdadeiramente convincente.
O nosso cozido à Portuguesa é também um pote no fogo, como os que ainda são utilizados em algumas zonas mais tradicionais do pais, como no Barroso-Trás-dos-Montes com as suas pernas altas e a sua forma esférica recebem o calor directamente das brasas.


Multiplicar sabores


As caldeiradas e os ensopados, resultam desse beneficio que é poder juntar o sabor de origem animal, com os aromas vegetais, equilibrado pelos hidratos de carbono. É de facto um 3 em 1 um prato completo que pela sua simplicidade é seguramente dos mais consumidos.
A economia do mesmo pela utilização de uma só panela que pode ser tapada para rentabilizar a energia consumida, é também a de misturar e deixar cozer numa panela uma refeição principal. Os ingredientes beneficiam do conjunto também por ser possível diminuir a quantidade de cada um deles do que se por exemplo fossem utilizados em separado. Ah! Mas o sabor como disse é multiplicado e se puséssemos um pedaço de cada um os ingredientes cozido em separado, na boca, nunca será igual à confecção em conjunto. O Bouillabaisse (uma prima da nossa sopa de peixe), beneficia dos sabores dos peixes nela contidos mas também dos vegetais onde atingem uma significativa perfeição.
Os cozinhados de panela tem ainda elevadas virtudes nutricionais pois com uma reduzida utilização de gordura conseguem dar tanto sabor. Se quem nos lê gostava de experimentar alguma coisa de cozinha, por que não experimenta por uma panela ao lume e cozer, vegetais, umas batatas e um pouco de carne na mesma água, escorra e adicione um pouco de azeite. Estará a experimentar uma das coisas mais básicas, saborosas e saudáveis.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A arte de escolher os alimentos

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Escolher Alimentos
abacate - a casca deve ser um pouco firme ao tacto, a polpa deverá ter um tom verde junto à casca e o miolo deve ser amarelo.
alface - as folhas devem estar frescas e viçosas, nunca moles e murchas, nem muito menos manchas e cheias de insectos e pequenos furos.
ameixas - a sua época vai de Julho a Setembro. Escolha as ameixas que ser apresentarem mais maduras, sem deixarem de estar bem firmes, perfumadas, de pele lustrosa e seca, por vezes com um ligeiro pó esbranquiçado
ananás fresco - O ananás pode ser encontrado durante todo o ano, pois a maioria do que consumimos em Portugal é importado. Escolha ananases que estejam rijos e exalem um cheiro agradável. As folhas devem ser verdes e frescas. Não conserve o ananás no frigorífico, que faz com que a casca deste fruto tropical escureça.
beringelas - a época das beringelas vai de Maio a Outubro, mas hoje em dia poderá comprar beringelas importadas todo o ano. Escolha as mais rijas, com a pele bem brilhante e lisa e, sobretudo, sem manchas.
cabrito - consumido no nosso país sobretudo por altura da Páscoa, a carne do cabrito deve ter uma textura untuosa e macia, com músculos compactose firmes, gordura de cor o mais branca possível e cheiro suave e agradável.
cerejas - a sua época vai de Maio até Julho. Escolha as mais escuras, sinal de que estão mais maduras, mas firme ao tacto e com pé.
citrinos - os citrinos devem ser rijos, suaves e a sua casca deve estar limpa. Quanto mais pesados forem, melhor será a sua qualidade (normalmente citrinos muito grandes mas leves tem mais casca que polpa...)
favas em vagem - as favas frescas (em vagem) estão à venda entre Fevereiro e Junho. A cor das vagens deve ser verde e brilhante, sem manchas.
fiambre - existe fiambre de 2 tipos: da perna (patas traseiras) e da pá (patas dianteiras). A diferença reside mais no preço do que na qualidade, daí que seja quase indiferente escolher entre um e outro tipo. A sua cor deve ser rosa velho, e não muito vivo. Um tom cinzento ou esverdeado é sinal de que o fiambre não está nas melhores condições; fiambre húmido não é sinal de boa qualidade, muito pelo contrário.
grão de bico - a época mais proprícia para o consumo do grão de bico vai de Julho a Outubro. Escolha os grãos sólidos, não deformados, sem bicho, com uma cor castanho-clara ou amarelada
morango - o morango é um fruto de Primavera e de Verão que requer alguns cuidados na sua escolha: quanto maior é o morango, menos doce e saboroso; certifique-se de que a ponta não é branca, pois isso é sinal de que não está maduro; deve ter uma cor intensa, sem manchas nem sinais de podridão.
pêssego - os melhores pêssegos e colhidos mais recentemente têm a penugem da pele áspera, sem manchas e sem grandes diferenças de maturação ao longo do fruto.
ovos - existem várias categorias de ovos, sendo a classe A a melhor de todas, o que significa mais tempo de conservação, casca mais espessa e menos quebradiça e melhor qualidade no todo e nas utilizações.
sardinhas - a "época" da sardinha é entre Junho e Agosto. As sardinhas devem ter um suave cheiro a maresia e nunca a amoníaco, as guelras devem estar húmidas e vermelhas, os olhos transparentes e salientes.
solha - o peixe deve ter um aspecto fresco e a pele deve estar limpa, ter uma cor acastanhada com pintas laranja vivo, com a zona da barriga esbranquiçada. A pressionar a carne, estar deve estar firme. Os olhos não deverão ser nem vidrados, nem opacos mas antes brilhantes.
tomate - a época "alta" para a sua aquisição no nosso país vai de Junho a Setembro, embora o possa encontrar à venda todo o ano. O tomate de boa qualidade tem a pele lisa e esticada, sem manchas. Dependendo da preparação em que vai ser utilizado, poderá adquiri-lo mais verde ou mais maduro.
truta - deve ter um cheiro agradável, o corpo deve ser firme e brilhante, os olhos salientes e vivos e as

A Gastronomia faz parte da nossa cultura

A Gastronomia faz parte da nossa cultura



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A gastronomia nasceu certamente no momento em que os nossos antepassados descobriram o fogo e puderam assar o primeiro pedaço de carne. Da carne assada sobre os carvões passou-se à carne grelhada metida em toscos espetos que se colocavam sobre o fogo. Foram os primeiros passos na arte culinária.
Com as grandes civilizações, como a egípcia, passaram a comer-se grelhados, estufados e assados, frutas e guloseimas diversas. Requintados como eram, os Egípcios sabiam já como preparar os alimentos para lhes dar maior palador, e apresentavam-nos em pratos artisticamente decorados. Com os Gregos a culinária não avançou muito, pois eles cultivavam mais a literatura, a poesia e a música, e os banquetes eram sobretudo motivo de reunião e entretenimento do espírito e não prazer gastronómico. Com o andar dos tempos, contudo, os costumes mudaram-se e essa mudança coincidiu com o período de decadência e conquista da Grécia pelos Romanos. Frugais no princípio, os Romanos em breve se deixaram conquistar pelos prazeres da mesa, com as consequências desastrosas que todos nós conhecemos da História. Seguiu-se a conquista de Roma pelos Bárbaros e, um vez mais, a gastronomia foi atraiçoada, pois perdeu-se completamente o prazer de bem comer em benefício de comer bem.
Durante a Idade Média, começam a aparecer as cozinhas tradicionais que reflectem as diversas características étnicas e regionais. Mas os repetidos períodos de fome que assolaram as populações não permitiram um grande avanço da arte culinária, e seria necessário chegar-se ao Renascimento para que, tal como as outras artes, a gastronomia atingisse um elevado grau, que tem conservado até aos nossos dias.
A gastronomia, tal como outras formas de arte, é um património cultural que cada povo deve preservar, sob pena de perder uma parte da sua identidade.