quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Polvo da Consoada à MODA DA (Bruxinha)

Olà a todos que tenham umas Boas Festas , como jà nâo publicava a algum tempo aqui fica uma das receitas mais concentuadas da nossa riqueza gastronomica POLVO DA CONSOADA  photo 60056fa8-f0ba-4a9e-9c31-e83a9e18276e.gif Ingredientes: Polvo 2 cebolas 2 colheres de sopa de água 1 dl de azeite clássico Espiga 1 alho picadinho 1 cálice de vinho branco 1 folha de louro 2 tiras de pimento Fatias de pão torrado Descongelar o polvo no frigorífico e arranjá-lo e limpá-lo bem. Colocar o polvo na panela de pressão com uma cebola com casca e as colheres de sopa de água. Deixar cozinhar em lume brando (coloquei no 4) e desligar o disco quando a cebola estiver cozida. Nota: Cozer o polvo à noite e deixei ficar com o disco desligada até ao dia seguinte. Numa caçarola colocar o azeite, a cebola e o alho picadinhos juntamente com as tiras de pimento partidas aos cubos. Quando a cebola estiver translúcida, acrescentar o vinho branco, a folha de louro e a água de cozinhar o polvo. Quando levantar fervura introduzir o polvo e deixar cozinhar mais um pouco. Convém de vez em quando verificar de sal e juntar um pouco mais de água se necessário. Numa travessa de servir, forrar o fundo com as fatias de pão torrado e colocar por cima o polvo e regar com o molho. Nâo esquecer de uma boa garrafa pode ser um vinho verde fresco

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher

8 de março. Homens nos tachos Homens, o Dia da Mulher vamos surpreender à mesa? Depois de passarmos pela cozinha, claro está. Arregaçar mangas, organizar a lista de compras, puxar do avental, compor os ingredientes e aquecer os tachos. No Sabores não queremos que a falange masculina fique mal vista. Como tal um menu completo, das entradas às sobremesas.. Photobucket Salada quente de queijo de cabra e espinafres Photobucket Ingredientes • Queijo de cabra: 300 g • Pão baguete: 4 Fatias de pão • Bacon: 8 Fatias • Mel: 1 Colher de sopa • Sumo de 1 limão: • Azeite virgem extra: 3 Colheres de sopa • Pinhões: 2 Colheres de sopa • Sal e pimenta acabada de moer: • Espinafre- bebé: 2 Mãos cheias Preparação Corte o queijo de cabra em 4 fatias iguais. Toste as fatias no grelhador do forno previamente aquecido durante 2-3 minutos, ou até ficar de um castanho-dourado. Toste as fatias das baguetes durante cerca de 1 minuto de cada lado, ou até ficarem com um castanho bonito. Frite o bacon numa frigideira até ficar estaladiço; escorra sobre papel de cozinha. Entretanto, misture o mel com o sumo de limão, o azeite e os pinhões. Tempere a gosto com sal e pimenta. Disponha os espinafres em cada um dos pratos, depois junte o bacon e uma fatia de baguete tostada. Coloque o queijo quente e tostado sobre a baguete, salpique com o molho e sirva imediatamente. Não se confunda com entrecosto, torresmos, chouriços nem grandes nacos a torrar sobre o carvão. Hoje vamos apostar em algo mais delicado. Provar às mulheres que tratamos a carne por tu, que conhecemos o corte, o tempo certo na cozedura e distinguir um mal passado de um estorricado. Peito de Pato com Crosta de Mel Photobucket Ingredientes • Peitos de pato (com pele): 2 • Louro: 1 Folha • Tomilho: 1 Raminho • Salva: 2 Folhas • Alho: 4 Dentes • Rum: 1 Chávena • Mel: 1 Colher de sopa • Azeite: A gosto • Sal e pimenta: A gosto Preparação Aqueça um fio de azeite numa frigideira antiaderente e junte as ervas, para que libertem o seu aroma na gordura. Junte os dentes de alho e quando o azeite estiver bem quente coloque a carne com a pele virada para baixo. Tempere a gosto com sal e pimenta, e passe os dentes de alho para cima da carne, evitando assim que se queimem na gordura. Deixe fritar alguns minutos, até a superfície ter caramelizado de um modo uniforme. Uns 8 minutos serão suficientes. Vire então a carne e deixe fritar cerca de metade do tempo que fritou com a pele para baixo (4m portanto). Transfira a carne para uma travessa baixa com o fundo untado com um fio de azeite e barre a pele estaladiça com o mel. Leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 15m para carne mal passada ou 20m para carne média. Entretanto aqueça novamente a gordura que ficou na frigideira e junte o rum. Deixe reduzir até obter um molho espesso. Retire as ervas e reserve. Quando a carne estiver cozinhada no ponto desejado fatie e cubra com o molho reservado. Sobremesa O mesmo é dizer “fechar com chave de ouro”. Se até agora a refeição foi um sucesso há que não defraudar. Doce q.b., harmonia nos sabores e também criatividade Bolo de chocolate derretido Photobucket Ingredientes • Chocolate negro, cortado: 175 g • Natas para bater: 125 ml • Ovos grandes: 3 • Açúcar mascavado: 3 Colheres de sopa • Extrato de baunilha: 1/2 Colher de chá • Farinha simples: 1 Colher de sopa • Cacau em pó, para polvilhar: Preparação Aqueça previamente o forno a 220 ºC. Unte quatro formas para bolos pequenos ou ramequins com um pouco de óleo de colza e forre-as com papel vegetal. Deite o chocolate e as natas num grande recipiente e deixe aquecer em banho-maria até o chocolate derreter; depois mexa até obter uma mistura suave. Num outro recipiente, bata os ovos, o açúcar, a baunilha e a farinha até ficar tudo bem envolvido. Depois vá juntando - e mexendo - o chocolate derretido (ainda quente). Deite a massa nas formas preparadas ou ramequins e coloque-os num tabuleiro. Leve ao forno durante 10 minutos, ou até os bolos estarem cozidos por fora e bem moles por dentro. Disponha-os nos pratos, polvilhe com cacau em pó e sirva de imediato.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pasteis de Feijâo

Photobucket Pastéis de Feijão Ingredientes: Para 30 pastéis • Massa: • 250 g de farinha ; • 2 colheres de sopa de manteiga ou de margarina ; • 1,5 dl de água ; • sal • Recheio: • 500 g de açúcar ; • 100 g de feijão branco cozido ; • 25 g de amêndoas ; • 6 ovos ; • 6 gemas ; • farinha ; • açúcar em pó Confecção: Deita-se a farinha numa tigela e junta-se-lhe a manteiga derretida, uma pitada de sal e a água. Trabalha-se muito bem até formar uma bola. Tapa-se a massa com um pano seco e sobre este coloca-se um outro molhado, mas bem espremido, e deixa-se a massa descansar um pouco. Entretanto, pelam-se as amêndoas e ralam-se. Passa-se o feijão pelo passador. Juntam-se as amêndoas ao puré de feijão e adicionam-se os ovos inteiros e as gemas passados por um passador de rede. Leva-se o açúcar ao lume com um pouco de água e deixa-se ferver até atingir ponto assoprado (39º Baumé ou 115º C). Adiciona-se o xarope ao preparado de feijão, amêndoas e ovos. Mistura-se muito bem. Enquanto o recheio arrefece formam-se forminhas de queques com a massa preparada e estendida fina. Enchem-se com o recheio, polvilham-se com um pouco de farinha e depois com açúcar em pó. Levam-se a cozer em forno quente (225º C) durante cerca de 25 minutos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lulas Recheadas

Lula Recheada Photobucket ingredientes Para temperar • 5 lulas grandes limpas (com tentáculos) • Suco de 1 limão • Sal e pimenta-do-reino branca a gosto Para o recheio • 200 g de cuscuz marroquino • 1 colher (café) de curcuma (açafrão da terra) • 1 tablete de caldo de peixe dissolvido em 200 ml de água bem quente (caldo de peixe para hidratar o cuscuz) • 2 colheres (sopa) de azeite • 3 fatias de bacon picadas • 1 cebola picada • 3 dentes de alho picados • 1/2 pimenta vermelha picada • 1/2 pimentão verde em cubinhos • 1/2 pimentão vermelho em cubinhos • 1/2 pimentão amarelo em cubinhos • 1 tomate sem pele e sem sementes em cubinhos • 200 g de camarão sete barbas picado • Tentáculos das 5 lulas picados • Sal a gosto • Cheiro-verde e coentro picados a gosto Para empanar • 2 claras de ovos • 1 xícara (chá) de farinha de rosca • Óleo o suficiente para fritar modo de preparo Para temperar Numa tigela, tempere 5 lulas gigantes limpas com suco de 1 limão, sal e pimenta-do-reino branca a gosto. Reserve. Para o recheio Numa tigela, coloque 200 g de cuscuz marroquino, junte 1 colher (café) de curcuma e 200 ml de caldo de peixe quente para hidratar por 10 minutos. Reserve. Numa panela, aqueça 2 colheres (sopa) de azeite, acrescente 3 fatias de bacon picadas, 1 cebola picada, 3 dentes de alho picados, 1/2 pimenta vermelha picada e deixe dourar. Junte 1/2 pimentão verde, 1/2 pimentão vermelho, 1/2 pimentão amarelo e 1 tomate sem pele e sem sementes (cortados em cubinhos), 200 g de camarão sete barbas picado, tentáculos das 5 lulas picados, sal, cheiro-verde e coentro picados a gosto. Refogue por 3 min em fogo médio. Desligue o fogo e junte o cuscuz marroquino já hidratado. Misture bem. Coloque o recheio em um saco de confeitar. Recheie as 5 lulas grandes limpas (já temperadas com suco de 1 limão, sal e pimenta-do-reino branca ) e feche com auxilio de um palito. Para empanar Empane as lulas recheadas em 2 claras de ovo e 1 xícara (chá) de farinha de rosca. Frite em óleo a 180ºC até dourar.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CALDEIRADA À SETUBALENSE

Photobucket


Caldeirada à Setubalense
Photobucket
Ingredientes:
Para 6 pessoas
2,5 kg de peixes vários: eiroses, charrocos,
salmonetes, robalos, sardinhas, lulas, tamboril, etc. ;
3 cebolas grandes ;
800 g de batatas ;
2 pimentos ;
4 tomates maduros ;
1,5 dl de azeite ;
2 cravinhos ;
sal e pimenta ;
4 colheres de sopa de massa cortada (cotovelos)
Confecção:
Cortam-se as cebolas ás rodelas finas e colocam-se
no fundo de um tacho de barro. Dispõem-se por cima
as batatas cortadas aos quartos, os pimentos ás
tiras e o tomate picado. Tempera-se com o azeite,
os cravinhos e um pouco de pimenta. Tapa-se e
leva-se ao lume, sem mexer, mas agitando o tacho
de vez em quando.
Entretanto, preparam-se os peixes e cortam-se os
maiores aos bocados. Quando as batatas estiverem
quase cozidas, introduzem-se os peixes no tacho em
camadas, devendo as sardinhas ficar por cima e
numa única camada. Tempera-se com um pouco de
sal, e deixam-se os peixes cozer. Serve-se a
caldeirada no próprio tacho em que se cozeu e sem
nunca ser mexida, tendo o cuidado de distribuir
pelos pratos todas as espécies de peixe.
Enquanto se come a caldeirada, acrescenta-se um
pouco de água ao caldo que ficou e que se passa
por um passador, esmagando os bocados de batata
que tenham ficado. Leva-se o caldo ao lume e,
quando ferver, introduzem-se quatro colheres de
sopa de massa cortada (cotovelos), que se deixa
cozer.
Come-se a sopa em tigelinhas com colheres de pau.
Vinho recomendado: Quinta de Pancas Branco
Photobucket

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pulpo a Lá Gallega ((Polvo à galega ))

Photobucket


Receita de Pulpo a Lá Gallega


Ingredientes:
• 1 Polvo Grande
• Paprica em pó q.b.
• Sal q.b.
• Batatas cortadas as rodelas em 2cm
• Azeite
• Salsa picada para decoração
Preparação:

Limpe e lave o polvo.

1. Deixe o polvo pelo menos dois dias no congelador para quebrar as fibras.
Deixe-o descongelar. (opcional)
2. Ponha agua a ferver com bastante sal, numa panela grande.
Para um choque térmico deixe-o ferver por uns dois minutos.
(se usar agua do mar ainda melhor, mas não ponha sal pois a agua ja é salgada).
3. Tire novamente o polvo da panela, e mergulhe-o num recipiente com água gelada.
4. Coloque de novo a cozinhar entre 1 hora a 2 horas dependendo do tamanho do polvo.
5. Quando o polvo estiver quase pronto, ponha as batatas as rodelas na mesma panela com a agua do polvo.
Cuidado para as batatas não se desfazerem.
6. Retire o polvo quando cozido e core-o em rodelas de 1 a 2 cm conforme o gosto.
Retire também as batatas.

Sirva em pratos, o polvo ainda quente com as rodelas de batatas cozidas, ponha um pouco de sal e páprica por cima e regue com azeite.
Polvilhe com um pouco de salsa.

Molhe o pão no molho, e' uma verdadeira delicia
Prato típica da Galiza
Photobucket
Bom Apetite!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CHANFANA

A chanfana é um prato regional da Beira Litoral. É um dos pratos tradicionais mais famosos, cozinhada nos caçoilos de barro. O concelho de Miranda do Corvo é conhecido por ser a Capital da Chanfana que terá nascido em Semide. Em Miranda do Corvo existem dois pratos únicos derivados da chanfana: a Sopa de Casamento e o Negalho.
Photobucket

Photobucket
Photobucket


Segundo a lenda, a chanfana teria surgido no Mosteiro de Semide. Até finais do séc. XIX, todos os agricultores e rendeiros eram obrigados ao pagamento dos foros. Assim, o Mosteiro recebia dos moradores do seu couto os foros a que estavam obrigados. Galinhas, vinho, azeite, dias de trabalho, cabras e ovelhas, eram formas de pagamento. Durante o mês de Agosto e até ao dia de S. Mateus, as freiras de Semide recebiam as suas «rendas».

Photobucket

Muitos dos moradores, porque eram pastores, pagavam com cabras e ovelhas. Ora, como as freiras não tinham disponibilidade nem meios para manter tão grande rebanho, descobriram uma fórmula para cozinhar e conservar a respectiva carne, aproveitando o vinho que lhes era entregue pelos rendeiros, o louro que tinham na sua quinta, bem como os alhos e demais ingredientes. Surge, assim, a chanfana que era religiosamente guardada ao longo do ano nas caves frescas do mosteiro. A carne assada no vinho mantinha-se no molho gorduroso solidificado, durante largos meses.

Photobucket

Segundo outros, terá sido durante a terceira invasão francesa que as freiras inventaram esta fórmula gastronómica para evitar que os soldados franceses roubassem as cabras e as ovelhas da região. Finalmente, há quem diga que a receita da chanfana nada tem a ver com o Mosteiro de Semide, mas apenas com as invasões francesas. Diz-se, então, que, quando as tropas francesas andaram pela região da Lousã e de Miranda do Corvo, a população envenenou as águas para matar os franceses. Mas era preciso cozinhar a carne habitualmente consumida (de cabra e de carneiro) e, como a água estava envenenada, utilizou-se o vinho da região. A chanfana é um prato típico, não só no concelho de Miranda do Corvo como de praticamente toda a região centro. É muito apreciada e servida em bastantes restaurantes da zona. De salientar que constitui o prato «obrigatório» quando decorrem as festas religiosas anuais, nomeadamente na vila, pelo S. Sebastião.

Photobucket

Ingredientes: carne de cabra velha; vinho tinto; alho; colorau; pimenta; louro; sal.

Confecção: corta-se a carne aos bocados, que se colocam numa caçoila de barro. Tempera-se com sal, cabeças de alho inteiras, colorau, pimenta e louro. Cobre-se com vinho tinto. Vai ao forno de lenha, previamente aquecido. Durante o tempo em que a Chanfana está a assar, normalmente cerca de 4 horas, a boca do forno deve manter-se completamente vedada com barro. Geralmente, a Chanfana confecciona-se na véspera de ser consumida. Assim, deixa-se ficar no forno até à hora de ser servida. Nessa altura, o barro é picado para se abrir a porta do forno. Serve-se, geralmente, com batata cozida e grelos.”