sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pâo de lò de Alfeizerâo

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Pâo de lò de Alfeizerâo

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200 gr de açúcar

10 gema(s) de ovo

2 ovos

80 gr de farinha de trigo

q.b. de margarina para untar

q.b. de papel almaco

Comece por forrar uma forma de aro amovível com margarina e de seguida forre-a com papel .
Coloque a bater os ovos inteiro com as gemas e o açúcar, deixe bater na batedeira eléctrica uns 20 minutos, até obter uma gemada esbranquiçada e fofa.
Deixe cair a farinha que previamente foi peneirada, em chuva por entre os dedos e vá envolvendo com a colher de pau mas sem bater.
Despeje o preparado na forma que já tem preparada, e leve a cozer em forno pré aquecido a 225º C, durante 15 minutos.
Passado o tempo retire e deixe arrefecer.
Este bolo depois começa a abater no meio, derivado a ter no meio um creme de ovos, pois fica mal cozido



História do pão-de-ló de Alfeizerão

Pão-de-ló Alfeizerão
É sabido que a doçaria tradicional portuguesa tem geralmente origem nos conventos. Há no entanto razões para pensar que o Pão-de-ló, certamente aprimorado pelas ordens religiosas, seja oriundo de Castela. Com efeito, recentes investigações realizadas no Japão, para onde foi levado talvez por missionários jesuítas, revelam que ali lhe chamavam bolo de Castela, Kasutera e Kastera (correspondendo estas formas a dificuldades de dicção por parte dos falantes nipónicos).
No contexto da extinção das Ordens Religiosas em Portugal (séc. XIX), freiras do Convento Cisterciense de Cós transmitiram a receita e as técnicas de fabrico a uma família de Alfeizerão que as terá acolhido. Foi assim que, há mais de 100 anos, a D. Amália Grilo começou a fabricá-lo, por encomenda, para nobres da vila e da Região.
Num livro de 1906, M. Vieira Natividade já o inclui nas «Indústrias tradicionais e caseiras» da Região e assinala a sua presença na exposição industrial então realizada em Alcobaça. Vinte anos depois forma-se em Alfeizerão uma sociedade de produção e comercialização do produto – a que o jornal Ecos do Alcoa, chama em 1932, «a indústria do afamado Pão-de-ló da Tia Amália»; porém fabricado por Maria Ferreira, sua nora.
Desfeita a sociedade, Maria Ferreira inaugura o Café Ferreira em 1947, prosseguindo a sua actividade de primeira fabricante industrial, conforme a receita e as técnicas herdadas – a que as suas descendentes têm dado continuidade.
Conhecida a sua história, só resta saborear uma fatia deste delicioso pão-de-ló de Alfeizerão.

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