segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sapateira recheada

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Sapateira

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Ingredientes
• i1 sapateira
• 1 ovos cozidos
• 2 limão
• 1/2 copo(s) de cerveja
• q.b. de molho whisky cocktail
• . de mostarda
• q.b. de pickles
• q.b. de sal
• q.b. de pimenta preta

Preparação


1. Escolha uma sapateira pesada pois é sempre melhor.
2. Coza a sapateira durante 15-20 minutos. deixe arrefecer.
3. Separe as patas da sapateira. Reserve-as.
4. Limpe a sapateira de guelras.
5. Coloque o restante conteúdo da sapateira num copo misturador.
7. Junte ao copo misturador um ovo cozido, 3 ou 4 pickles (cenoura e couve flor), uma colher de café de mostarda não muito forte, um pouco de molho de whisky cocktail (2 a 3 colheres de sopa), 1/2 copo de cerveja, um pouco de sal e pimenta e misture tudo muito bem com a batedeira.
8. Deite este preparado na carcaça da sapateira, previamente limpa e lavada.
9. Numa travessa coloque a carcaça da sapateira no centro e as patas em redor. Regue com sumo de um limão as patas e decore depois a travessa com o outro limão cortado em rodelas.
10. Vai ao frigorífico por aproximadamente 1 hora.
11. Sirva fresco com pâo tostado

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mousse de chocolate branco

Mousse de chocolate branco


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Para 4 pessoas:
67,5 ml. de nata + 500 ml
67,5ml. de leite
25 g. de açúcar
300 g. de chocolate branco em pedacinhos
3 gemas
1,5 folhas de gelatina
Ferver os 67,5 g. de nata com o leite e o açúcar.
Deitar este preparado sobre as gemas mexendo sempre.
Pôr em banho-maria até que alcance 85ºC, mexendo continuamente.
Arrefecer aproximadamente até aos 25ºC.
Entretanto, derreter o chocolate em banho-maria.
Hidratar a gelatina em água fria e escorrer bem.
Juntar a gelatina ao chocolate derretido, mexendo até que esteja bem incorporada.
Misturar o chocolate com a gelatina com o creme arrefecido.
Semi-montar a restante nata (deve estar consistente, mas não dura tipo chantilly).
Primeiro misturar 1/3 da nata e depois incorporar a restante, com cuidado para que a mousse não perca volume.
Refrigerar.


O que é o chocolate?
O chocolate é um alimento consumido por adultos, jovens e crianças de todo o mundo, cujo componente principal é o cacau. Este provém do cacaueiro, árvore que se desenvolve em florestas tropicais chuvosas.

A palavra chocolate deriva do azeteca "xocolatl" cujo significado é "água amarga". Nesta época, o “xocolatl” era uma bebida fria e amarga. Diariamente são estudadas novas formas de produzir e inovar o produto, deliciando por todo o mundo aqueles que o consomem.

Há uma grande variedade de chocolates: amargo, de leite, branco, em barra, em pó, dietético, chocolate com frutas secas, amêndoas, flocos de milho, recheios, em barra, bombons.

Ficha da planta

Nome científico: Theobroma cacao (em latim, Theobroma significa «alimento dos Deuses»)

Nomes populares: cacaueiro, árvore-da-vida




O chocolate através dos tempos
Primórdios

Breve história:

A sua origem remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento, e era ingerida pelos sacerdotes em rituais
religiosos.
De tão valorizadas que eram, as sementes de cacau viraram moeda corrente, e eram usadas como meio de troca. Historicamente, foi Cristóvão Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, aquando da sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado favas de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe.

Outras histórias:

Mayas:

A cultura cacaueira Os botânicos consideram que a presença do cacaueiro na América do Sul data de 4000 anos a.c.. Recentemente, investigadores detectaram vestígios de cacau nas cerâmicas que provêm de túmulos situados sobre um sítio arqueológico Maya no norte de Belize, na América Central, que remontam a 600 anos a.c. e a 250 anos d.c.. Em três destas cerâmicas, descobriram teobromina, uma das substâncias constituintes do cacau. Assim, crê-se que tenham sido os Mayas os primeiros a cultivar o cacau atribuindo-lhe virtudes religiosas, mesmo para além da morte (em latim, Theobroma significa alimento dos Deuses).

Século X

Toltecas: a lenda da Serpente de Plumas ...

As terras Mayas, tomadas pelos Toltecas, são governadas pelo rei e padre Quetzalcoatl, que venera o cacaueiro. Desejando tornar-se Deus, pede a um feiticeiro que lhe prepare uma bebida imortal feita de cacau, mas a bebida estava envenenada. Na agonia, Quetzalcoatl partiu numa jangada de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de "um cunho", que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara. Os anos passaram e, os Toltecas passam a venerar Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.

Século XIV

Azetecas e … as sementes raras

A palavra chocolate deriva do azeteca "xocolatl" cujo significado é "água amarga". As sementes secas do cacau eram torradas e trituradas. A esta pasta era acrescentada água, mel, farinha de milho e especiarias. O “xocolatl” era uma bebida fria, amarga e com pimentas chili, a que só os mais dignitários tinham acesso. Relativamente raras, as sementes de cacau eram também usadas como moeda de troca. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado por oito sementes e um escravo por 100.

Século XVI

Descoberta da América…e do cacau

Em 1502, o navegador Cristóvão Colombo chega à ilha de Guajano, na América Central. Em sinal de boas vindas, os azetecas oferecem-lhe sementes de cacau e dão-lhe a provar a sua bebida sagrada. No entanto, Colombo achou a bebida amarga e espinhosa e não lhe deu a mínima importância. Em 1519, o espanhol Herman Cortez desembarcou na costa de Tabasco e foi confundido com o Deus Quetzalcoatl, cuja vinda à terra tinha sido prevista pelos oráculos para esse momento. Os azetecas, oferecem a Cortez, por eles proclamado de “Deus Vivo”, uma plantação de cacaueiro e servem-lhe o "xocolatl", a bebida sagrada. Cortez percebeu o grande valor do chocolate. Desenvolveu a sua cultura e melhorou a receita do "xocolatl", acrescentando-lhe mel e açúcar. Em 1527, Hernan Cortez retornou à Europa com o cacau nas suas bagagens. Gradualmente, o chocolate seduziu Espanha.

Século XVII

O chocolate à conquista da Europa

Em 1585, chega a Espanha o primeiro carregamento de cacau. Começa, então, o comércio do cacau. Os nobres decidem pôr enormes taxas sobre o cacau para deixá-lo fora de alcance do povo. Em 1606, Antonio Carletti, ao regressar das Américas, introduz o cacau em Itália. Em 1655, os Ingleses conquistam a Jamaica aos Espanhóis e começam a importar o cacau para a Grã-Bretanha. Em 1656, a França inaugura a sua primeira plantação de cacaueiros em Martinica. Em 1674, os ingleses inventam o chocolate sólido.

Século XVIII

O chocolate está na moda

Em 1778, os austríacos criam a primeira receita de bolo de chocolate. Em 1795, os ingleses começam a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau: inicia-se, então, a fabricação de chocolate em maior escala. Por toda a Europa o chocolate está na moda. Século XIX A industrialização do chocolate Em 1828, a partir de uma descoberta de Conrad Van Houten, químico holandês, que desenvolveu o processo de separação da massa de cacau da manteiga de cacau, iniciou-se a produção do chocolate em barras, bombons e outras variedades. Em 1831, Charles Amédée Kolher junta avelãs ao chocolate. Em 1876, na Suíça, Daniel Peter desenvolveu a técnica de adicionar leite ao chocolate. Oito anos depois, Daniel Peter vendeu o produto à Henry Nestlé – surgiu o chocolate de leite.

Século XX

O chocolate em todos os seus estados!

Em 1901, Philippe Suchard lança a tablete de chocolate “Milka”. Em 1914, Pierre-François Lardet (França) inventa o “Banania”, uma bebida instantânea, de mistura de cacau com açúcar e farinha de banana. Em 1925, o americano Forrest Mars inventa os primeiros snacks. Em 1929, Mars criava o “Snickers” e, em 1932, o “3 Mosqueteiros”, que tinha três partes com sabores diferentes: chocolate, baunilha e morango. Em 1933, abriu uma fábrica em Inglaterra, vendendo chocolates para toda a Europa. Em 1953, a Mars anunciava a mecanização do processo de produção de tabletes. O novo equipamento permitia um fluxo contínuo de produção, diminuindo o tempo de fabrico em 15 horas. Em 1964, os irmãos Giovanni e Pietro Ferrero inventaram a “Nutella”, o creme de avelã mais vendido no mundo. Em 1968 nasce a linha “Kinder”, uma série de produtos destinada a crianças.


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Processo de fabrico do chocolate
O processo de fabrico do chocolate inicia-se com a colheita do cacau, elemento principal na sua fabricação. Cada fruto possui 50 ou mais sementes (favas de cacau) que devem ser tratadas imediatamente após a sua colheita (para evitar o apodrecimento) e, então, o chocolate é produzido.



Processo de transformação do cacau


Colheita: O cacau é colhido, as frutas são quebradas e do seu interior são retiradas as favas do cacau.

Fermentação: As favas são depositadas em grandes caixas de madeira apropriadas, onde permanecem entre 3 e 8 dias, até que todo o líquido escorra. O objectivo deste processo é evitar a mucilagem e a germinação da semente, garantindo-se melhor qualidade da fava.

Secagem: Após a fermentação, o cacau ainda contém água. Cerca de 60% desta água precisa de ser removida. Para secar, o cacau é espalhado ao sol. Para evitar a formação de bolor, mexem-se as favas para as manter arejadas. A secagem artificial é desaconselhada, pois diminui a qualidade das favas.

Embalamento: Nesta etapa, as favas são embaladas em sacas, sendo estas enviadas para armazéns e fábricas produtoras de chocolate.





Processo de transformação das sementes

Limpeza: a operação de limpeza começa com a eliminação de impurezas, 1.0 a 1.5% do peso total. O cacau passa através de um sistema de escovas e pe posteriormente por um sistema de vácuo. eneiras

Torrefacção: Esta etapa consiste no desenvolvimento do aroma das favas e eliminação da humidade. As favas passam lentamente em torradores contínuos, num período de 15 a 20 minutos, a uma temperatura de 130 ºC, seguidas de um arrefecimento rápido para evitar a sua queima interna. No ponto exacto de torrefacção está o segredo do aroma do chocolate. Esta fase também favorece o processo de descascagem.

Descascagem/Trituração: Cilindros especiais separam as favas das cascas e reduzem-nas a pedaços menores. O aroma fica ainda mais pronunciado. A casca e a fava são separadas por peneiras sucessivas comandadas electronicamente com a ajuda de um sistema de ventilação e sucção. A partir desta fase só a fava será aproveitada.

Moagem: As favas trituradas e torradas passam por um moinho de rolos que as desintegra. Sendo possuidoras de alto teor de gordura (mais de 50%), dão origem a uma massa pastosa e perfumada, a massa de cacau. Esta massa pode ter dois destinos diferentes: a fabricação de chocolate em pó ou a produção de chocolate em barra e bombons.

Prensagem: Através de uma prensa hidráulica, a massa de cacau é separada em manteiga de cacau (parte líquida) e torta de cacau (parte sólida). A manteiga de cacau será usada na preparação de chocolates em barra e bombons. A torta de cacau é posteriormente transformada em chocolate em pó. Chocolate em pó Pulverização: Após arrefecida e acrescida de açúcar, passa-se a torta de cacau por um moinho, resultando num pó de variadas granulações. Este chocolate pode ser empregue em bebidas ou na preparação de bolos. Chocolate em Barra Para a produção do chocolate em barra utiliza-se massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite. A proporção dos ingredientes varia de acordo com cada fabricante.
A produção do chocolate em barra é composta por seis etapas básicas:

Homogeneização: Mistura-se a massa de cacau com açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite, até se obter uma massa homogénea.

Refinação: Os moedores (conjuntos de cilindros mreduzem a massa de chocolate em partículas microscópicas. Esta é uma etapa importante, pois a “fineza” do chocolate depende desta operação. etálicos)

Conchagem: A massa é transportada até às conchas e recebe nova adição de manteiga de cacau. As conchas são mantidas em constante movimento, até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas, o que resultará em textura e sabor agradáveis. Esta etapa, que pode durar entre 12 horas a 5 dias, garante ao chocolate toda sua firmeza e sumptuosidade.

Temperagem: Esta etapa é essencial à estabilidade do chocolate. Em máquinas conhecidas como temperatrizes são feitas trocas de temperatura, para favorecer a cristalização da manteiga de cacau, o que garante o brilho do chocolate e a sua estrutura uniforme.

Modelagem: O chocolate é distribuído em moldes para ganhar a forma de cada tipo de chocolate e levado a um túnel de refrigeração por uma esteira em constante vibração, para que fique liso e sem nenhuma bolha de ar. Uma vez solidificado, o chocolate retrai-se e sai dos moldes com facilidade.

Embalamento: Finalmente, o chocolate é embalado automaticamente, conforme as características específicas de cada um.



Tipos de chocolate

O componente principal do chocolate é o cacau. De acordo com o tipo de chocolate utiliza-se massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Preto

Contém massa de cacau, manteiga de cacau e açúcar. A cor escura (porque não contém leite) e paladar amargo são características que o distinguem dos demais tipos.

Chocolate de Leite
Contém massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Branco
Mistura de manteiga de cacau, açúcar e leite.

Chocolate Alvo
Contém a mesma composição do chocolate branco convencional, no entanto é mais claro pois a manteiga de cacau é tratada por uma técnica de branqueamento extra.

Chocolate em Pó
Semente de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo, possuindo assim o nome de cacau em pó, meio amargo e doce.

Chocolate de Sabores
Chocolate preto, de leite ou branco contendo aditivos de café, menta, laranja, banana, caramelo, morango, rum, etc.

Chocolate Arejado
Chocolate preto, de leite ou branco contendo bolhas de ar no seu interior.

Chocolate com Aditivos
Chocolate preto, de leite ou branco contendo nozes, cereais, avelãs, amêndoas, frutas secas, biscoitos, etc.

Chocolate Recheado
Chocolate com recheio no interior. Existe uma enorme quantidade de recheios que são adicionados ao chocolate. Os mais frequentes são leite, cacau, nozes, iogurte, caramelo e xarope de licor.

Chocolate Dietético
É composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó, sorbitol (adoçante altamente calórico) e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina (aromatizante).

Chocolate para Cobertura
Com alto índice de manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializado em três tipos: meio amargo, branco e de leite.




Curiosidades sobre o chocolate

A primeira barra de chocolate
Durante muito tempo, o chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten desenvolveu um novo método de moagem das sementes. Em 1828, inventou uma prensa capaz de eliminar uma boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradável ao paladar. No entanto, faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo.

O processo de conchagem:
O processo de conchagem é um processo chave usado na fabricação de chocolates, uma vez que o gosto e o aroma característicos do chocolate são desenvolvidos neste estágio. O processo consiste em agitar por várias horas os vários ingredientes do chocolate, mantendo-se as conchas em constante agitação até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas. O processo recebeu tal nome porque as pás que mexem e refinam o produto possuem formato de conchas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sopa De Pedra

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A pedido dos meus seguidores aqui fica a receita da Sopa da Pedra de Almeirim e suas lendas.



As lendas à volta da sopa de pedra

Almeirim, terra alegre e convidativa, é conhecida pelo melão, pelo vinho, pelo pão e, claro, pela sopa de pedra.Venha à descoberta dos seus segredos. E acredite que há muitas histórias para contar.



Era uma vez um frade guloso e espertalhão, que andava no peditório. A certa altura chegou à porta de um lavrador, mas nesta casa não lhe quiseram dar nada. Descontente com a resposta, e com a barriga a dar horas, disse o frade àquela família:
- “Vou ver se faço um caldinho de pedra.”
Pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e analisou-a calmamente, como que a ver se era boa para o caldo. Na casa do lavrador todos se riram do disparate.
Disse o frade:
- “Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.”
- “Sempre queremos ver isso!” – responderam-lhe.
Foi o que o frade quis ouvir. Lavou a pedra e pediu:
- “Se me emprestassem aí um pucarinho... “
Assim foi. Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro. Prosseguiu:
- “Agora, se me deixassem estar a panelinha aí, ao pé das brasas... “
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse o frade:
- “Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava um primor!“
E a família do lavrador foi buscar-lhe um bocado de unto. Aquela original mistura ferveu, ferveu e deixou cada vez mais pasmada a gente da casa.
O frade, provando o caldo:
- “Está um nadinha insosso. Precisava de uma pedrinha de sal.”
E o sal foi-lhe fornecido. O frade temperou, provou, e quando todos já estavam deliciados com o que viam, arriscou:
- “Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!... “
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. O caldo cheirava que era um regalo. O frade comeu, acompanhou com pão e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, lá estava a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- “Ó senhor frade, então a pedra?”
- “A pedra... lavo-a e levo-a comigo para outra vez!”

Trata-se de um conto tradicional português, recolhido por Teófilo Braga, que mostra como surgiu, segundo a tradição popular, a sopa de pedra


Uma variante da lenda da sopa de pedra


. Hoje, este conto anda de mãos dadas com uma história de família, que começou há cerca de 40 anos, no local onde se situa actualmente o restaurante O Toucinho.
Este local era antigamente uma mercearia. Os donos eram pessoas que gostavam muito de conviver e, a certa altura, começaram a convidar os fornecedores da mercearia para o almoço, para que não seguissem viagem de estômago vazio. Certo dia, o almoço era uma sopa escura, saborosa, mas sem
nome. Na semana seguinte, todos quiseram deliciar-se novamente com o saboroso manjar. Os donos já não sabiam que sopa era. Foi então que os convidados lembraram:
- “Era aquela sopa escura, que tinha uma cor parecida com a cor das pedras da rua.”
Hélia Costa, dona do restaurante O Toucinho, conta que o nome da sopa surgiu do facto de, antigamente, as ruas da zona serem todas de pedra muito escura. “Posteriormente, por graça, começámos a pôr a pedra na sopa.”
“Foi a minha avó, Mariana, que inventou a sopa de pedra.” Foi ela que há 40 anos fez o tal almoço, que tanto agradou aos convidados. Actualmente, com 91 anos de idade, D. Mariana levanta-se todos os dias às 5 da manhã, para pôr a panela ao lume.
Hélia Costa assegura que “esta sopa não faz mal a ninguém. Não tem nada de refogados.” Diariamente, o ritual é o mesmo. “A minha avó põe a panela ao lume, logo com o feijão no fundo. Depois a cebola, alho, um ramo grande de louro, o chispe devidamente salgado, a orelha de porco também salgada, o toucinho, uma quantidade boa de colorau, pimenta, um bocadinho de piri-piri e água. Depois põe a cozer.
A meio da cozedura põem-se os enchidos, o chouriço, a morcela e a farinheira. Não podem estar tanto tempo na panela, porque cozem muito mais depressa. Quando a carne está cozida, retira-se, corta-se tudo em pequenos pedaços e deixa-se o feijão cozer um bocadinho mais. Depois de cozido mistura-se a batata, rectificam-se os temperos de sal e piri-piri e está feito. No final, leva um molho de coentros picados.” De facto, parece simples a confecção deste verdadeiro pitéu. Mas existem segredos que não se contam. Hélia Costa afirma que hoje já se vê sopa de pedra em todo o lado, mas parte dela é adulterada, no que diz respeito à receita.
Histórias à parte, a verdadeira sopa de pedra come-se em Almeirim. É um prato saboroso, que constitui uma verdadeira refeição, apreciada por todos, de norte a sul do país e até mesmo do estrangeiro.


Para mais informações contacte o Posto de Turismo de Almeirim: 243 594 107


in "Info Lezíria do Tejo", Revista da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo




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Sopa de Pedra


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Ingredientes
2,5 l de água
1 kg de feijão vermelho
1 orelha de porco
1 chouriço de carne
1 chouriço de sangue (morcela)
200g de toucinho
2 cebolas
2 dentes de alho
700g de batatas
1 molho de coentros
Sal, louro e pimenta a gosto

Preparação
Ponha o feijão a demolhar de um dia para o outro.
De véspera, escalde e raspe a orelha de porco de modo a ficar bem limpa.
No próprio dia, leve o feijão a cozer em água, juntamente com a orelha, os enchidos, o toucinho, as cebolas, os dentes de alho e o louro. Tempere de sal e pimenta. Junte mais água, se for necessário.
Quando as carnes e os enchidos estiverem cozidos, tire-os do lume e corte-os em bocados. Junte, então, à panela as batatas, cortadas em cubinhos e os coentros bem picados.
Deixe ferver lentamente até a batata estar cozida. Tire a panela do lume e introduza as carnes previamente cortadas. No fundo da terrina onde vai servir a sopa coloque uma pedra bem lavada.
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domingo, 20 de setembro de 2009

PERNIL DE PORCO ASSADO

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PERNIL DE PORCO ASSADO





INGREDIENTES

Pernil
1 pernil de 4 kg preferencialmente fresco
150g de toucinho defumado (bacon) cortado em pedaços pequenos
Água para cobrir o fundo da assadeira
Sal a gosto (aproximadamente uma colher de sopa por quilo)

Tempero do molho
250ml de óleo
3 folhas de louro
½ cebola
1 cabeças grandes de alho
½ colher de (sopa) de orégano
½ colher de (sopa) de sal
½ cenoura crua

Molho
3 cebolas grandes cortadas em rodelas finas
8 tomates cortados em meias fatias
2 pimentões verdes cortados em tirinhas
3 folhas de louro
2 colheres de (sopa) de orégão
2 colheres de (sopa) de colorau
(e o tempero batido)

MODO DE FAZER

Pernil
• Deixe o pernil de molho na água durante 1 hora para sair todo sangue.
• Com uma faca pontuda, aça furos profundos no pernil atravessando a carne e introduza pedaços de toucinho defumado em cada buraco.
• Tempere-o com bastante sal (aproximadamente uma colher de sopa bem cheia por quilo) e deixe-o curtir por no mínimo 2 horas.
• Coloque em uma assadeira grande, apoiando a ponta do osso na quina da assadeira, despeje água em quantidade suficiente para cobrir com um dedo de água o fundo da assadeira e leve ao forno pré-aquecido bem quente por 2 horas, colocando mais água sempre que necessário.
• Depois vire o pernil e deixe por mais uma hora no forno sempre bem quente.
Molho de Acebolado
• Bata os ingredientes do tempero no liquidificador e passe para uma panela.
• Adicione os ingredientes do molho e leve tudo ao fogo por 5 minutos, só para as cebolas, os tomates e os pimentões murcharem.
• Sirva com batatas assadas no forno-exelente batatas à padeiro

• VARIANTE

Para servir, fatie o pernil, abra os pãezinhos e monte os sanduíches, colocando o molho a gosto.

sábado, 19 de setembro de 2009

Cataplana de Marisco

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Ingredientes para 4 pessoas:
• Patas de sapateira congeladas
• Camarão descascado
• Gambas
• Mexilhão
• Amêijoas
• 1 Lata de tomate já cortado
• 1 Pimento vermelho e1 pimento verde
• Azeite
• Vinho branco
• Piripiri, Colorau, sal e pimenta
• Louro, Coentros
• 1 Cebola grande e 2 Dentes de alho

Preparação:
1. Corte a cebola e os pimentos as rodelas e pique os alhos. Acrescente o louro, o tomate, os coentros e o azeite. Coloque a cataplana ao lume com os ingredientes do ponto1. Mexer.
2. Colocar todo o marisco acima indicado Temperar com sal, colorau, piripiri e vinho branco. Leve a cataplana ao lume aproximadamente ½ hora. Servir de imediato.

Sugestão: Servir a cataplana acompanhada com arroz branco ou batata cozida com um bom vinho verde branco.

Dica: Cuidado ao abrir a tampa da panela para não se queimar. A cataplana rejeita muito vapor depois de abrir.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cataplana de Tamboril

Cataplana de Tamboril


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Ingredientes:
(para 2 pessoas)
• concentrado de tomate
• 1 tomate maduro
• 1 cebola média
• 1/2 pimento verde
• 2 dentes de alho
• 2 folhas de louro
• 1 ramo de salsa
• 1 ramo de coentros
• 2 batatas
• 750 g de tamboril
• 150 g de amêijoas
• 200 g de camarão
• pimenta, azeite q.b.

Para o molho:
• 1 cálice de vinho do Porto
• 1 colher de sopa de molho inglês
• 1 colher de sopa de natas
Preparação:
Numa cataplana, põe-se uma concha de concentrado de tomate e um fio de azeite. Entretanto, descasca-se a cebola e o tomate e corta-se às rodelas metade de cada, guardando-se o restante para o final. Depois, junta-se um quarto de pimento, também cortado às rodelas. Picam-se os alhos e a salsa e junta-se ao preparado com uma folha de louro. Em seguida, arranja-se o tamboril e corta-se em cubos, junta-se as batatas cortadas às rodelas, decorando com os camarões, as amêijoas e os restantes ingredientes reservados.
Fecha-se a cataplana e leva-se a cozer cerca de 25 minutos. Quando estiver cozido, abre-se e coloca-se um ramo de coentros picados. Por fim, faz-se uma mistura com um cálice de vinho do Porto, uma colher de sopa de molho inglês, uma colher se sopa de natas e rega-se tudo. Está pronto a servir.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Lebre com feijâo

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Ingredientes para: 4/6 pessoas
Tempo de preparação e cozinhado: 30m/90m aprox.
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Ingredientes

1 Lebre
2/3 latas de feijão branco / manteiga
3 cebolas grandes
3 dentes de alho
2 folhas de louro
2 tomates maduros
1,5 dl. azeite
1 dl. vinagre
2 dl. vinho tinto
banha
pimenta moída na altura
sal
cominhos
piri-piri
coentros frescos


Preparação

De véspera corta-se a lebre aos bocados e deixa-se a marinar (24h) nos ingredientes mencionados (excepto os coentros e feijão)

No dia, põe-se o tacho em lume brando, aprox. 90m/120m (consoante o tamanho da lebre); 15m. antes, acrescenta-se o feijão (já cozido), mexe-se bem para apanhar bem o gosto do estufado e polvilha-se com coentros frescos na altura de servir.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bacalhau à senhor Prior

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Bacalhau à senhor Prior


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Bacalhau cozido e lascado alourado no forno com batatas, ovos e azeitonas, regado com azeite e ovos crus batidos. É acompanhado com uma salada de alface e tomate temperada com sal, alho e cebola picada, azeite e vinagre.

Ingredientes
bacalhau demolhado 4 postas
batatas 1 kg
ovos 6 und.
alho 4 dentes
azeite 1.50 dl
azeitonas pretas 50= 1 chávena
sal q.b.

1 Lave bem as batatas e coza-as inteiras e com pele em água temperada com sal durante 35 minutos. Coza também 3 ovos. Noutra panela deixe ferver o bacalhau durante 10 minutos.
2 Entretanto, descasque os alhos e corte-o às lâminas; descaroce as azeitonas e pique-as grosseiramente. Depois do bacalhau cozido tire-lhe a pele e as espinhas e parta-o às lascas. Descasque os ovos e parta-os às rodelas assim como as batatas depois de descascadas.
3 Coloque, num tabuleiro, em camadas alternadas: batatas, bacalhau, ovos, azeitonas e alhos. Regue com o azeite. Ligue o forno a 220ºC.
4 Bata os 3 ovos restantes com um garfo e verta sobre o preparado que está no tabuleiro e leve ao forno durante 15 minutos. Sirva logo decorado com azeitonas.


HISTÓRIA, DICAS E CURIOSIDADES
Diz-se que este prato era feito em casa de um velho Prior de Tamengos pertencente à região da Beira Litoral.

Em alternativa pode comprar azeitonas já descaroçadas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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SOPA DO COZIDO

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Sopa de Cozido

A pedido de um amigo Miguel Cabral


O cozido à portuguesa é um prato típico da nossa cozinha. Da sua preparação resulta um caldo saboroso que constitui a base da sopa do cozido e, em certas zonas do País, especialmente no Norte, é muito apreciada




Receita para: 4-6 pessoas
Tempo de preparação e confecção: 30 minutos + 1h30


Ingredientes:
2 l de caldo de cozido à portuguesa
12 fatias finas de papo-seco torradas no forno
4 a 6 folhinhas de hortelã

Deite em cada prato 2 ou 3 fatias de pão torrado e uma folha de hortelã. Regue com uma concha de caldo fervente e sirva.

domingo, 13 de setembro de 2009

A panela e a cozinha

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A panela e a cozinha



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É difícil encontrar um utensílio que nos faça lembrar tão rapidamente a cozinha, pelo menos de uma forma tradicional. Cozinha de panela é o acto de juntar uma série de ingredientes e deixar sob um lume brando que misturem os seus sucos e produzam um resultado final muito superior a soma dos seus ingredientes.

Em Portugal temos o guisado quando queremos fritar com alguma pressa numa panela, em que a cebola submetida a temperatura do azeite emite os estalidos como que guizos.
O refogado já implica outra calma, com cebola, alho e louro aquece-se o azeite, tapa-se a panela e adiciona-se os líquidos, para tudo o resto que venha daí a seguir. Poderá ser uma sopa, uma jardineira ou uma feijoada, ou qualquer outra coisa que o cozinheiro/a decida criar. O estufado pode partir de um refogado utiliza a pressão da panela tapada, pode utilizar a base do guisado mas o objectivo será uma cozedura muito seca, onde os alimentos são cozinhados nos seus próprios líquidos pelo efeito de estufa (daí o estufado). Há quem assemelhe o estufado ao assar no forno, parece-nos um pouco exagerada a comparação pois a diferença de humidade é notória sendo que no refogado nunca encontramos a textura estaladiça, dada a abundância de água.
Como é evidente a cozinha de panela pode ser um Pot-au-Feu (cozido francês), um estufado ou outros é como se fosse um carro-vassoura que vai aproveitar as carnes mais rijas e nervuradas ditas de categoria inferior, transformando juntamente com os vegetais numa perfeita sintonia de sabor verdadeiramente convincente.
O nosso cozido à Portuguesa é também um pote no fogo, como os que ainda são utilizados em algumas zonas mais tradicionais do pais, como no Barroso-Trás-dos-Montes com as suas pernas altas e a sua forma esférica recebem o calor directamente das brasas.


Multiplicar sabores


As caldeiradas e os ensopados, resultam desse beneficio que é poder juntar o sabor de origem animal, com os aromas vegetais, equilibrado pelos hidratos de carbono. É de facto um 3 em 1 um prato completo que pela sua simplicidade é seguramente dos mais consumidos.
A economia do mesmo pela utilização de uma só panela que pode ser tapada para rentabilizar a energia consumida, é também a de misturar e deixar cozer numa panela uma refeição principal. Os ingredientes beneficiam do conjunto também por ser possível diminuir a quantidade de cada um deles do que se por exemplo fossem utilizados em separado. Ah! Mas o sabor como disse é multiplicado e se puséssemos um pedaço de cada um os ingredientes cozido em separado, na boca, nunca será igual à confecção em conjunto. O Bouillabaisse (uma prima da nossa sopa de peixe), beneficia dos sabores dos peixes nela contidos mas também dos vegetais onde atingem uma significativa perfeição.
Os cozinhados de panela tem ainda elevadas virtudes nutricionais pois com uma reduzida utilização de gordura conseguem dar tanto sabor. Se quem nos lê gostava de experimentar alguma coisa de cozinha, por que não experimenta por uma panela ao lume e cozer, vegetais, umas batatas e um pouco de carne na mesma água, escorra e adicione um pouco de azeite. Estará a experimentar uma das coisas mais básicas, saborosas e saudáveis.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A arte de escolher os alimentos

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Escolher Alimentos
abacate - a casca deve ser um pouco firme ao tacto, a polpa deverá ter um tom verde junto à casca e o miolo deve ser amarelo.
alface - as folhas devem estar frescas e viçosas, nunca moles e murchas, nem muito menos manchas e cheias de insectos e pequenos furos.
ameixas - a sua época vai de Julho a Setembro. Escolha as ameixas que ser apresentarem mais maduras, sem deixarem de estar bem firmes, perfumadas, de pele lustrosa e seca, por vezes com um ligeiro pó esbranquiçado
ananás fresco - O ananás pode ser encontrado durante todo o ano, pois a maioria do que consumimos em Portugal é importado. Escolha ananases que estejam rijos e exalem um cheiro agradável. As folhas devem ser verdes e frescas. Não conserve o ananás no frigorífico, que faz com que a casca deste fruto tropical escureça.
beringelas - a época das beringelas vai de Maio a Outubro, mas hoje em dia poderá comprar beringelas importadas todo o ano. Escolha as mais rijas, com a pele bem brilhante e lisa e, sobretudo, sem manchas.
cabrito - consumido no nosso país sobretudo por altura da Páscoa, a carne do cabrito deve ter uma textura untuosa e macia, com músculos compactose firmes, gordura de cor o mais branca possível e cheiro suave e agradável.
cerejas - a sua época vai de Maio até Julho. Escolha as mais escuras, sinal de que estão mais maduras, mas firme ao tacto e com pé.
citrinos - os citrinos devem ser rijos, suaves e a sua casca deve estar limpa. Quanto mais pesados forem, melhor será a sua qualidade (normalmente citrinos muito grandes mas leves tem mais casca que polpa...)
favas em vagem - as favas frescas (em vagem) estão à venda entre Fevereiro e Junho. A cor das vagens deve ser verde e brilhante, sem manchas.
fiambre - existe fiambre de 2 tipos: da perna (patas traseiras) e da pá (patas dianteiras). A diferença reside mais no preço do que na qualidade, daí que seja quase indiferente escolher entre um e outro tipo. A sua cor deve ser rosa velho, e não muito vivo. Um tom cinzento ou esverdeado é sinal de que o fiambre não está nas melhores condições; fiambre húmido não é sinal de boa qualidade, muito pelo contrário.
grão de bico - a época mais proprícia para o consumo do grão de bico vai de Julho a Outubro. Escolha os grãos sólidos, não deformados, sem bicho, com uma cor castanho-clara ou amarelada
morango - o morango é um fruto de Primavera e de Verão que requer alguns cuidados na sua escolha: quanto maior é o morango, menos doce e saboroso; certifique-se de que a ponta não é branca, pois isso é sinal de que não está maduro; deve ter uma cor intensa, sem manchas nem sinais de podridão.
pêssego - os melhores pêssegos e colhidos mais recentemente têm a penugem da pele áspera, sem manchas e sem grandes diferenças de maturação ao longo do fruto.
ovos - existem várias categorias de ovos, sendo a classe A a melhor de todas, o que significa mais tempo de conservação, casca mais espessa e menos quebradiça e melhor qualidade no todo e nas utilizações.
sardinhas - a "época" da sardinha é entre Junho e Agosto. As sardinhas devem ter um suave cheiro a maresia e nunca a amoníaco, as guelras devem estar húmidas e vermelhas, os olhos transparentes e salientes.
solha - o peixe deve ter um aspecto fresco e a pele deve estar limpa, ter uma cor acastanhada com pintas laranja vivo, com a zona da barriga esbranquiçada. A pressionar a carne, estar deve estar firme. Os olhos não deverão ser nem vidrados, nem opacos mas antes brilhantes.
tomate - a época "alta" para a sua aquisição no nosso país vai de Junho a Setembro, embora o possa encontrar à venda todo o ano. O tomate de boa qualidade tem a pele lisa e esticada, sem manchas. Dependendo da preparação em que vai ser utilizado, poderá adquiri-lo mais verde ou mais maduro.
truta - deve ter um cheiro agradável, o corpo deve ser firme e brilhante, os olhos salientes e vivos e as

A Gastronomia faz parte da nossa cultura

A Gastronomia faz parte da nossa cultura



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A gastronomia nasceu certamente no momento em que os nossos antepassados descobriram o fogo e puderam assar o primeiro pedaço de carne. Da carne assada sobre os carvões passou-se à carne grelhada metida em toscos espetos que se colocavam sobre o fogo. Foram os primeiros passos na arte culinária.
Com as grandes civilizações, como a egípcia, passaram a comer-se grelhados, estufados e assados, frutas e guloseimas diversas. Requintados como eram, os Egípcios sabiam já como preparar os alimentos para lhes dar maior palador, e apresentavam-nos em pratos artisticamente decorados. Com os Gregos a culinária não avançou muito, pois eles cultivavam mais a literatura, a poesia e a música, e os banquetes eram sobretudo motivo de reunião e entretenimento do espírito e não prazer gastronómico. Com o andar dos tempos, contudo, os costumes mudaram-se e essa mudança coincidiu com o período de decadência e conquista da Grécia pelos Romanos. Frugais no princípio, os Romanos em breve se deixaram conquistar pelos prazeres da mesa, com as consequências desastrosas que todos nós conhecemos da História. Seguiu-se a conquista de Roma pelos Bárbaros e, um vez mais, a gastronomia foi atraiçoada, pois perdeu-se completamente o prazer de bem comer em benefício de comer bem.
Durante a Idade Média, começam a aparecer as cozinhas tradicionais que reflectem as diversas características étnicas e regionais. Mas os repetidos períodos de fome que assolaram as populações não permitiram um grande avanço da arte culinária, e seria necessário chegar-se ao Renascimento para que, tal como as outras artes, a gastronomia atingisse um elevado grau, que tem conservado até aos nossos dias.
A gastronomia, tal como outras formas de arte, é um património cultural que cada povo deve preservar, sob pena de perder uma parte da sua identidade.

Sopa alentejana ou Açorda d'alho

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Sopa alentejana ou Açorda d'alho


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Aqui está mais uma receita alentejana, talvez uma das mais conhecidas.
Na região de Lisboa, chamam-lhe sopa alentejana. No alentejo, chamam-lhe, açorda d'alho.

E muito fácil, e rápida de confeccionar.

Para 6 pessoas:

8 dentes de alho
1 ramo grande de coentros
sal
1,5 de água
6 ovos (se contarmos apenas, com 1 por pessoa)
1 dl de azeite


Num almofariz, desfazem-se os alhos, com os coentros e o sal.
Põe-se a água ao lume, com um pouco de sal, até ferver. Quando ferver, deitam-se os ovos lá dentro com mto cuidado, para não se desmancharem, e deixam-se escalfar (3/4 minutos)

Numa terrina funda, deita-se a mistura dos coentros e alhos, e rega-se com o azeite.
De seguida, mistura-se a água onde os ovos foram cozinhados, mas certificando-se que está ainda a ferver, ou plo menos, muito quente.

Corta-se um pão alentejano aos pedacinhos e em cada prato, dispõe-se o pão, em cima deste, um ovo, e por fim, rega-se tudo com bastante caldo.

Está pronta a comer.

Bom apetite!

Opção: pode cozer-se bacalhau na água, e servir esta sopa, com bacalhau tambem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Migas de Espargos Verdes

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Migas de Espargos Verdes

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Ingredientes:

• 1 molho de espargos;
• 3 dentes de alho;
• 1 folha de louro;
• 3 ovos;
• vinagre q.b.;
• pimenta q.b.;
• carne da calda fresca (carne de porco temperada com sal,
alho e pimenta);
• 3 colheres (sopa) de banha de porco;
• sal q.b.;
• pão (de preferência duro).


Preparação/ Confecção:

Cortar os espargos aos pedacinhos, pôr a cozer numa panela em água temperada com sal.
Entretanto, num tacho, fritar a carne com a banha de porco.
Depois de frita, retirar do tacho.
Quando os espargos estiverem cozidos, escorrer e esmagá-los com a ajuda de um garfo.
Deitar os espargos esmagados numa pequena tigela, juntar os ovos inteiros, os pedacinhos de carne frita, o vinagre e a pimenta.
Bater tudo junto.
A seguir, desfazer o miolo do pão e cortar as côdeas em pedacinhos.
Colocar novamente o tacho na chama e fritar, em banha de carne, os dentes de alho e a folha de louro.
Juntar o pão e mexer com a ajuda de uma colher de pau.
De seguida, juntar o preparado dos espargos, mexer com a colher, sempre sobre chama branda, até as migas ficarem secas.
As migas de espargos devem ficar secas e soltas.
Este prato serve-se quente ou frio acompanhado pela carne.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Açorda de Bacalhau

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Açorda de bacalhau


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É um bacalhau às lascas envolvido numa mistura de pão, cebola, azeite, alho e ovos. É decorado com coentros picados.

Ingredientes
bacalhau demolhado 3 postas
pão caseiro 1 und.
cebola 1 und.
alho 3 dentes
gemas de ovo 2 und.
coentros 1 ramo
azeite 1 dl
louro q.b.
Como fazer Açorda de bacalhau
1 Coza o bacalhau, tire-lhe a pele e as espinhas e lasque-o grosseiramente. Na água da cozedura envolva o pão cortado em fatias finas para amolecer.
2 Pique as cebolas e os alhos e refogue-os bem num tacho com o azeite e louro. Junte o Bacalhau e o pão e tempere com sal e pimenta. Envolva bem e deixe cozer.
3 Retire do lume, junte os coentros, acrescente as gemas de ovo, envolva e sirva imediatamente.



HISTÓRIA, DICAS E CURIOSIDADES
A açorda é um prato de origem caseira, tradicional do Alentejo. Basicamente, a açorda é uma papa de pão duro à qual se juntam os ingredientes que quisermos como: bacalhau ,camarão, peixe, carne de porco, etc. Em tempos passados os bébés depois de deixarem de mamar começavam a comer uma papa feita de pão e leite ou uma açorda ralinha feita com pão e água, 1 dente de alho, uma gema de ovo e um pouquinho de sal e azeite. Quando a açorda fica sem líquido e bastante seca os alentejanos chamam-lhe migas.

Bacalhau à Brás

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É um bacalhau desfiado feito numa frigideira com batata frita e cebola envolvido em ovo.

Ingredientes
bacalhau demolhado 600 g
batatas 1 kg
cebolas 3 und.
alho 2 dentes
ovos 6 und.
azeite 2 dl
salsa picada q.b.
sal e pimenta q.b.
azeitonas pretas q.b.
1 Escalde o bacalhau, tire-lhe a pele e as espinhas. Coloque o bacalhau dentro de um pano e esfregue para o desfiar muito bem.
2 Descasque as batatas e corte-as em palha e frite-as em óleo, escorra sobre papel absorvente e reserve-as.
3 À parte, pique os alhos, corte as cebolas em meias luas finas e refogue-as no azeite, retirando-as com uma espátula quando ficarem translúcidas. No mesmo azeite frite o bacalhau até ficar um pouco rijo. Depois misture tudo muito bem e retire do lume.
4 Bata os ovos temperando-os com sal e pimenta e junte-os ao preparado. Volte a levar ao lume, mexendo constantemente com uma espátula até os ovos coagularem, mas de modo a ficarem macios.
5 Sirva de imediato numa travessa aquecida, polvilhando com a salsa picada e decorando com azeitonas.

HISTÓRIA, DICAS E CURIOSIDADES
Diz-se que o nome bacalhau à brás tem origem num taberneiro do Bairro Alto de seu nome Braz e que decidiu misturar bacalhau desfiado com ovos mexidos e batatas fritas. Seja verdade ou não, o bacalhau à Brás ou à Braz é hoje um prato típico português muito apreciado e muito consumido em Portugal. Também em Macau é uma das receitas de bacalhau mais famosas, tendo-se tornado um prato muito popular entre macaenses, chineses e outros povos asiáticos.

Em alternativa, frite no mesmo azeite 1ºos dentes de alho retirando-os ainda pouco louros; de seguida as batatas (fritas ligeiramente), as cebolas e o bacalhau, retirando com uma espátula para o lado, à medida que vão fritando.

Vieiras douradas com bolinhos de cenoura ao molho de iogurte

Vieiras douradas com bolinhos de cenoura ao molho de iogurte

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Ingredientes:
12 vieiras limpas
1/2 xícara de chá de farinha de trigo
1/4 colher de chá de cominho em pó
1/4 colher de chá de açafrão em pó
1/4 colher de chá de coentro picado
1 ovo levemente batido
125ml de água mineral com gás
1 cenoura grande ralada
Cebolinha verde picada
Coentro fresco picado
Azeite de oliva
Sal
Pimenta-do-reino branca moida
Molho de iogurte:
1 copo de iogurte natural desnatado
Suco de 1 limão
Sal
Pimenta-do-reino branca moida
Azeite de oliva
Folhas de Rúcula lavada e seca
Gergelim preto
Aceto Balsâmico
Modo de preparo:
Molho: misture os ingredientes e mantenha na geladeira.
Peneire os ingredientes secos em uma tigela, junte o ovo, água, cenoura, cebolinha e coentro.
Misture bem.
Aqueça uma frigideira com um pouco de azeite e frite os bolinhos às colheradas. Retire e deixe sob papel absorvente.
Aqueça outra frigideira anti-aderente. Tempere as vieiras com sal, pimenta e regue com azeite. Grelhe de ambos os lados (30 segundos de cada lado).
Em um prato de servir coloque um bolinho de cenoura, algumas folhas de rúcula, agrião ou alface crespa, por cima outro bolinho. Distribua as vieiras. Regue com o molho, decore com o gergelim e o aceto e sirva.

A Arte de Cozinhar

A arte de cozinhar
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Quando nossos ancestrais, provavelmente, jogaram uma caça na fogueira e descobriram uma nova maneira de experimentar sua comida, deram início à arte de cozinhar.
De lá para cá, só evoluímos no aprimoramento de nossos dotes culinários.
Essa atividade, tem se tornado tão sofisticada, que podemos elevá-la à categoria de arte.
A arte de cozinhar.
Durante toda a história da humanidade, a comida sempre foi o objeto de cobiça do homem. Primeiro, pela própria sobrevivência. Segundo, porque a comida é aconchegante, prazerosa e abraça todos os nossos sentidos.
Atualmente, a cozinha deixou de ser reduto dos serviçais e passou a ser um local da casa bem decorado, espaçoso e onde recebemos nossos convidados, para apreciarem desde o preparo até a degustação de pratos sofisticados.
Cursos, do básico até o mais elaborado, ensinam a alquimia dos preparos. A apresentação dos pratos tem destaque, fazendo um simples PF (prato feito) ganhar ares de sofisticação.
Os restaurantes disputam chefs , pois seu talento significa um cardápio estrelar.
Homens, mulheres, jovens, todos descobrem seu talento por essa arte, desenvolvendo seus dotes culinários e tornando o ato de comer um dos maiores prazeres do ser humano.
Essa é uma arte acessível a todos, pois com criatividade um prato básico, torna-se uma refeição grandiosa.

Carne De Porco Alentejana

Carne de porco à Alentejana

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Ingredientes:

1kg de amêijoas
sal
800g de carne de porco magra
6 dentes de alho
3 clh sopa de massa de pimentão
1,5dl de vinho branco
pimena e louro
30g de banha
30g de margarina
coentros
Batatas


Preparação:

Ponha as amêijoas de molho com algumas horas de antecedência, em água com sal. Mude a água várias vezes para as amêijoas largarem a areia.
Corte a carne de porco em cubinhos e tempere com o alho, a massa de pimentão, o vinho, o sal a pimenta e o louro. Deixe marinar durante algumas horas, ou de um dia para o outro.
Corte as batatas aos cubos e frite-as. Entretanto leve a derreter a banha e a margarina ou azeite numa frigideira larga. Junte a carne, e deixe fritar até estar dourada. Regue com a marinada e deixe cozer 10 minutos. Adicione as amêijoas e deixe cozinhar até estas estarem abertas.
Junte as batatas fritas e os coentros e misture bem.
Enfeite com azeitonas pretas.

Gaspacho à alentejana

Gaspacho à alentejana

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Ingredientes:
200 g de pão alentejano duro3 tomates maduros de tamanho médio1 pimento verde pequeno½ pepino4 dentes de alho4 colheres (sopa) azeite4 colheres (sopa) vinagreorégãos secos1,5 dl de água gelada1 colher (sopa) sal grosso
Pisam-se os dentes de alho com sal num almofariz. Escalda-se e pela-se um tomate sem as grainhas e reduz-se a puré. Misturam-se este ingredientes, formando uma papa, e deitam-se no fundo de uma terrina. Rega-se com parte do azeite, o vinagre e polvilha-se com os orégãos secos. Corta-se o restante tomate e pepino em pequenos cubos, e o pimento em tiras finas. Introduz-se tudo na terrina e junta-se o restante azeite e a água gelada. Por fim, corta-se o pão em fatias e depois introduz-se à mão e em pequenos pedaços no caldo. Pode ser servido com presunto, azeitonas ou a acompanhar sardinhas assadas.

Ingredientes:
200 g de pão alentejano duro3 tomates maduros de tamanho médio1 pimento verde pequeno½ pepino4 dentes de alho4 colheres (sopa) azeite4 colheres (sopa) vinagreorégãos secos1,5 dl de água gelada1 colher (sopa) sal grosso
Pisam-se os dentes de alho com sal num almofariz. Escalda-se e pela-se um tomate sem as grainhas e reduz-se a puré. Misturam-se este ingredientes, formando uma papa, e deitam-se no fundo de uma terrina. Rega-se com parte do azeite, o vinagre e polvilha-se com os orégãos secos. Corta-se o restante tomate e pepino em pequenos cubos, e o pimento em tiras finas. Introduz-se tudo na terrina e junta-se o restante azeite e a água gelada. Por fim, corta-se o pão em fatias e depois introduz-se à mão e em pequenos pedaços no caldo. Pode ser servido com presunto, azeitonas ou a acompanhar sardinhas assadas.

Olà a todos

Olá a todos.Pois é o bichinho dos blogues mordeu-me agora podem visitarEstou á vossa espera, espero que gostem.